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Menina de 13 anos morre por complicações em gravidez resultante de relação com homem de 41

Moradora de Uruará, no interior do Pará, a adolescente se dizia "casada" nas redes sociais, e postagens feitas pelo pai do bebê confirmam que os dois viviam juntos como marido e mulher

Redação Integrada
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Uma adolescente de 13 anos, moradora do município de Uruará, sudeste paraense, morreu na última segunda-feira (26) ao dar à luz uma criança concebida após uma série de estupros cometidos por um homem de 41 anos, identificado como Francinaldo Moraes, com quem a jovem declarava ser "casada". A informação foi confirmada pela Polícia Civil, que está investigando o caso.

Nas redes sociais, os dois postavam várias mensagens e fotos que comprovam a natureza da "relação" que mantinham oficialmente desde 2019, quando a adolescente tinha 12 anos. No entanto, testemunhas afirmam que Francinaldo já se relacionava com a menina desde que ela tinha nove anos, mas só teve o consentimento da família quando ela completou 13 anos.

image Até o momento, Francinaldo Moraes, que deverá responder pelo crime de pedofilia, ainda não prestou depoimento (Reprodução/ Facebook)

Mesmo com o consentimento da família da vítima, de acordo com o artigo 217-A do Código Penal, "ter conjunção carnal ou praticar ato libidinoso com menor de 14 anos" caracteriza o crime de estupro de vulnerável, com pena de reclusão de oito a 15 anos. Trata-se de um crime hediondo e inafiançável.

Segundo informações que circulam nas redes, por complicações na gravidez que ainda não foram esclarecidas, a criança que ela daria à luz teria morrido antes mesmo da jovem ter dado entrada no hospital. Por se tratar de uma gravidez de alto risco e pelo corpo ainda em formação, a adolescente não resistiu.

Procurada pela reportagem, a Polícia Civil de Uruará informou que a jovem morreu em um município vizinho, mas que o caso foi tramitado para a cidade para ser apurado por lá. As investigações estão em fase inicial e ainda não há mais detalhes sobre o paradeiro do acusado de pedofilia.

Quaisquer informações que possam ajudar a polícia a localizar o suspeito, podem e devem ser repassadas ao Disque-Denúncia (181) ou ao Centro Integrado de Operações (190). Não é necessário se identificar e a ligação é gratuita.

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