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Mandante de duplo assassinato em Santarém é preso

Um empresário foi quem encomendou a morte de Francisco Iran Parente e da esposa dele, Josiele Prezza

Victor Furtado
fonte

O empresário Dionar Nunes Cunha Júnior foi preso, neste domingo (3), por suspeita de ser o mandante do assassinato de Francisco Iran Parente e Josiele Prezza (esposa de Francisco). Ele era amigo do casal. Eles foram mortos em 27 de fevereiro deste ano. Um dos suspeitos do duplo homicídio já havia sido preso e foi fundamental para a prisão de quem encomendou o crime. Outras três pessoas estão foragidas e sendo procuradas.

Em entrevista coletiva, em Santarém, o delegado Gilvan Almeida explicou que Francisco Iran era conhecido pela prática de agiotagem. Fazia empréstimos a juros elevados a empresários de Santarém e pegava todo tipo de documento ou bem que pudesse ser usado como garantia dos pagamentos. Carregava tudo em uma pasta, que era um dos objetivos dos executores do crime: se apoderar dessa pasta.

O crime, informou o delegado, custou R$ 16 mil. Eram R$ 10 mil para os executores e mais R$ 6 mil para o agenciador dos assassinos, que foi identificado como Alessandro Gomes da Silva, um dos foragidos (conhecido como "Mineirinho" ou "Toninho"). A companheira dele, Aline Maiara Ribeiro dos Santos também é suspeita e está sendo procurada. 

Francisco e Josiele foram encontrados mortos, em uma fazenda, na comunidade do Guaraná. Fica na rodovia PA-370, em Santarém. O casal tinha diversos ferimentos por arma de fogo. Eles tiveram a casa invadida, no dia 27 de fevereiro, na comunidade Boa Esperança, um dia antes de os corpos serem encontrados. Foram roubados, sequestrados, torturados e então executados.

Horas depois do assassinato, com denúncias anônimas, a Polícia Civil conseguir rastrear um dos veículos usados pelos assassinos. Erick Renan Oliveira Carvalho foi preso. Uma das armas usadas no crime foi apreendida. Era uma pistola, de propriedade de Francisco. Após várias versões diferentes do crime, o homem confessou tudo. Entregou o comparsa, identificado como Valdileno Fraga Dias (também foragido) e o mandante, mas não revelou o nome por não saber. Porém, deu detalhes que ajudaram na identificação dele. Dionar já estava sendo investigado desde então.

Todas as negociações do crime ocorreram em duas fazendas  que pertence a Davi Barbosa, um dos sócios de Dionar em uma rede de postos de combustíveis. Dionar é ex-diretor do Inmetro. Alessandro trabalhava nessas fazendas. A moto usada pelos dois executores foi encontrada numa das fazendas. Davi não foi apontado como envolvido nos crimes por falta de provas.

Apesar de ser amigo pessoal das vítimas e ter um patrimônio considerável (estimado em mais de R$ 10 milhões), Dionar havia feito um empréstimo com Francisco Iran e deu documentos como garantia de pagamento. Possivelmente, por não conseguir pagar, resolveu encomendar as mortes para reaver os documentos. O delegado Gilvan ainda comentou que, mesmo após arquitetar a morte do casal, Dionar ainda foi ao velório e enterro.

image Dionar foi o mandante do crime, segundo apontou um dos suspeitos presos e investigações da Polícia Civil. Era amigo das vítimas e até participou do velório e enterro. Ele está preso (Reprodução / Redes Sociais Digitais)

 

DENUNCIE

 

Quaisquer informações relacionadas a crimes podem e devem ser repassadas ao Disque-Denúncia (181). Não é preciso se identificar. A ligação é segura, gratuita e pode ser feita de qualquer aparelho. Se houver necessidade de uma ação policial mais urgente, o melhor é ligar para o 190.

Pelo telefone (91) 98115-9181, os cidadãos podem paraenses podem dialogar com a Inteligência Artificial Rápido e Anônimo, que é personalizada pela atendente virtual Iara do WhatsApp. Com ela, é possível desenvolver uma conversa inteira. A Iara é capaz de obter todas as informações necessárias para que os órgão de segurança investiguem uma denúncia repassada, de forma segura e anônima. Ela recebe texto, fotos, áudio e vídeos. Também dá para falar com a Iara e fazer a denúncia pelo site da Segup.

A Redação Integrada de O Liberal também recebe, a qualquer momento, denúncias e informações de ocorrências em texto, áudio, fotos e vídeos pelo WhatsApp. Basta entrar em contato pelo número (91) 98439-8833.

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