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Homem morre após despencar de altura de 12 metros em Val-de-Cans

Segundo testemunhas, ele havia assaltado o estabelecimento na noite de ontem

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Um assaltante morreu depois de cair do teto de uma fábrica metalúrgica, situada na alameda Septímia, às proximidades da rua Santo Amaro, no bairro do Val-de-Cans, em Belém. Josias de Souza da Silva, de idade desconhecida, despencou de uma altura de pelo menos 12 metros, no início da noite de ontem (10), por volta de 20h40. O corpo dele só foi achado na manhã de hoje, por volta de 9h, por trabalhadores do estabelecimento. 

Josias era ex-funcionário da metalúrgica. Ele trabalhou no local por aproximadamente três anos. No telhado do galpão da fábrica, um enorme buraco indicava o local de onde Josias teria desabado. No chão, marcas de sangue de fraturas da resultantes da queda. 

Segundo testemunhas, Josias havia acabado de invadir e assaltar a residência do proprietário do local, um prédio anexo à fábrica, situado no segundo andar. O proprietário da fábrica e do hotel, já idoso, contou que estava sozinho em sua casa assistindo televisão por volta de 20h, depois que sua esposa e sua filha saíram para a Igreja, quando escutou barulhos estranhos vindos do lado de fora da propriedade. Ao verificar de onde vinham os sons atípicos, deparou-se com Josias no meio do corredor. O assaltante pediu o celular da vítima e outros pertences pessoais. Assustado, o proprietário do local entregou o aparelho e correu para pedir ajuda dos vizinhos, que acionaram a polícia e ficaram acompanhando a vítima até a chegada da guarnição da Polícia Militar. Os policiais fizeram buscas no entorno durante a noite, mas não conseguiram mais localizar o criminoso, que só foi achado esta manhã, já sem vida no chão do galpão.

Muito nervoso e com dores no peito em decorrência do incidente, o dono do estabelecimento foi levado para um hospital particular no final da noite de ontem, mas já recebeu alta médica e está fora de perigo.

De acordo com testemunhas, Josias já era conhecido na localidade pela prática de assaltos e uso de entorpecentes. Apesar da ocorrência, o proprietário do estabelecimento lamentou a morte de Josias. "Eu não queria que ele tivesse morrido, queria que ele tivesse sido salvo dessa vida de crime, de drogas. Ele foi uma vítima da falta de políticas públicas, de assistência", frisou.

A equipe do Centro de Perícias Científicas (CPC) Renato Chaves fez a remoção do cadáver no final da manhã e encaminhou a vítima para o Instituto Médico Legal (IML). 

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