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Com os braços amarrados para trás com fio de telefone, homem é morto com 4 tiros

Crime aconteceu na noite desta segunda-feira (7)

Redação Integrada

Um homem ainda não identificado, trajando apenas uma bermuda vermelha, foi morto próximo das 20h, desta segunda-feira (7), em uma de área de baixada e alagadiça da invasão "Chico do Barro'', comunidade fronteiriça a WE 58, do conjunto Guajará I, no município de Ananindeua.

Segundo o perito criminal Jorge Lopes, que atendeu a ocorrência, a vítima estava com os braços amarrados para trás, com fio de telefone, o que já caracteriza tortura. Ele ainda recebeu quatro tiros, entre a cabeça e a face e um único no glúteo. O homem morreu na hora.

"Ele tem uma estatura baixa, é franzino, aparenta entre 20 e 30 anos de idade, não dá para precisar, mas foi morto onde o encontramos porque há muito sangue no local'', afirmou o perito Jorge Lopes. "Ele não chegou a ser espancado, tudo indica que o amarraram momento antes de o matarem, bateram nele sim mas logo em seguida deram os tiros, primeiro na face'', disse o perito, que não encontrou nenhum cartucho de bala.

O sargento da Polícia Militar, Henry Nascimento, do 6º Batalhão, da 2ª Companhia da Polícia Militar, de Ananindeua, informou que sua guarnição foi a primeira a chegar após ser acionada pelo Centro Integrado de Operações (Ciop) para atender a ocorrência do possível linchamento de um homem, que em seguida havia sofrido disparos de arma de fogo.

O militar disse que sua equipe foi acionada às 20h, e que acreditava que a vítima não morava perto de onde foi assassinada. ''Não há nenhum familiar por aqui, se ele morasse nessas redondezas já haveria parentes. Ninguém também parece o conhecer. Achamos que as pessoas ouviram os gritos dele e imaginaram que estaria sendo linchado, mas só a perícia poderá falar com propriedade sobre isso'', comentou o sargento Henry Nascimento.

Adolescentes que disseram estar pescando tilápias, mais cedo, nos fundos da área onde o homem foi executado - um local próximo de um espaço entrecortado por pontes e pequenos cursos d´água - abaixo do nível natural da WE 58, do Guajará I, afirmaram que um carro preto teria aparecido na WE 58, os ocupantes levaram a vítima para a área da baixada e o mataram lá mesmo, versão que não foi confirmada pela Polícia Civil. Próximo das 22h, o corpo foi levado para autópsia no "Renato Chaves" e o caso está sob investigação da Delegacia de Homicídios.

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