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Despedida de empresário assassinado reúne centenas de pessoas

O corpo do educador será cremado neste sábado (8), numa cerimônia restrita à familia

Redação Integrada

Aproximadamente mil e quinhentas pessoas, entre alunos, educadores, amigos e familiares foram nesta sexta-feira (7) se despedir do professor Amintas José Quingosta Pinheiro, de 62 anos, que foi assassinado a tiros na noite da última quarta-feira (5). O cortejo fúnebre, em memória do educador, foi realizado desde às 9h da manhã, saindo de uma capela mortuária particular, situada no bairro do Guamá, onde ele velado desde a tarde de quinta-feira. Centenas de veículos acompanharam o traslado do corpo do docente, numa grande marcha pela avenida Almirante Barroso, rodovia BR 316 até a Escola Superior Madre Celeste (Esmac), situada na Cidade Nova 8, na estrada da Providência  em Ananindeua, região metropolitana de Belém, instituição de ensino a qual o professor era fundador e proprietário.

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O traslado chegou à entidade educacional por volta de 10h15, sob muitos aplausos, balões brancos e lágrimas. No entorno, muitos estudantes, moradores da comunidade, parentes e amigos de longa data acompanharam , emocionados, a última homenagem ao professor. O carro que conduzia o corpo de Amintas parou em frente à faculdade por alguns minutos. No local, muitas pessoas choravam, outras procuravam amparo nos abraços de amigos, algumas aplaudiam a passagem do educador, como símbolo de gratidão pela amizade e convivência com a vítima.

Despedida de empresário assassinado reúne centenas de pessoas

O cortejo seguiu em direção a um cemitério particular localizado em Marituba, na grande Belém, onde chegou por volta de 11h. Em seguida, foi realizada uma pequena cerimônia de adeus ao professor com cânticos, orações e palavras de conforto aos familiares.

Os parentes, muito abalados, se mantiveram reservados durante toda a cerimônia. Amigos falaram brevemente sobre a relação com o educador e reforçaram o quanto a vítima era uma pessoa querida, solidária, que ajudava quem precisasse. "O professor foi um pai pra mim. Me ajudou de tudo quanto foi jeito, até o fim da vida dele. Trabalhei com ele 32 anos na equipe de obras. Tenho filha formada em Direito e hoje está trabalhando em São Paulo porque o professor Amintas me ajudava com bolsas de estudo. Hoje tenho netos e bisnetos estudando no colégio dele. Pra mim ele não foi só um patrão, pra mim ele foi um amigo. Não tenho palavras pra ele", falou, abalado, o ferreiro Raimundo Nonato da Silva.

O corpo do educador será cremado neste sábado (8), numa cerimônia restrita à família. 

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