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Corpo é achado na estrada para Mosqueiro, em Benevides

Vítima ainda não foi identificada, cadáver está em avançado estado de decomposição

Caio Oliveira
fonte

Familiares de Abraão Mota Silva não podiam acreditar que era o corpo dele ali, jogado em uma área de mata em um ramal da rodovia PA-391, a Estrada de Mosqueiro, em Benevides, em avançado estado de decomposição.

O corpo do homem de 36 anos, que estava desaparecido desde domingo (10), foi achado por volta de 13h desta quarta-feira (13) por trabalhadores que constroem um condomínio no KM-01 da rodovia estadual, no chamado "Ramal da Suinpa".

 
image Corpo foi achado numa área de mata às margens da rodovia (Ivan Duarte)


Segundo os trabalhadores, eles sentiam um forte cheiro desde o dia anterior ali, na beira da estrada de terra. Nesta quarta, urubus começaram a pousar na mata, e quando eles foram averiguar o que era, viram o corpo completamente deformado do homem. A 2ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) foi acionada, e ficaram no local até a chegada das peritas do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves. 

Enquanto a área era analisada pelas profissionais, familiares de Abraão chegaram de carro. Antes mesmo de ver o corpo, a viúva, que não quis se identificar, já estava certa que sua busca de três dias iria chegar ao fim, mas do jeito que ela não queria.

O corpo do homem estava tão inchado e deformado que ele precisou ser identificado pelas roupas. Abraão estava sem camisa, com as calças abaixadas até os sapatos, e com a cueca estampada a mostra. "Eu separei essa cueca pra ele, eu que separei. Por que fizeram isso com ele, essa maldade, só pra roubar?", disse a viúva, em meio às lágrimas. 

De acordo com a mulher, ela e o marido moram em Castanhal, nordeste paraense, e saíram de casa no sábado (09) para ir à igreja. Após a reunião, Abraão disse que iria para uma festa na rodovia Bernardo Sayão, em Belém, mas como ela não estava preparada para uma saída noturna, resolveu voltar para casa.

Abraão ficou com o carro - modelo Volkswagen Gol, vermelho, placa QVE-9394 - e manteve contato com a esposa. Segundo ela, a última vez que ela falou com o marido foi por volta de 8h de domingo. Desde então, uma peregrinação por hospitais, delegacias e necrotérios começou. Ela precisou ser contida pelos familiares e levada para outro lugar, e não acompanhou a remoção do cadáver.

As peritas do Renato Chaves contaram que não é possível determinar ainda a causa da morte, pois o corpo estava muito deformado, enegrecido e inchado. Somente as análises no laboratório devem determinar o que aconteceu nos últimos momentos de vida de Abraão. O caso deve ser investigado pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil. 

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