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Corpo de homem com sinais de espancamento é encontrado em Ananindeua

Redação Integrada

Foi o filho de Nilton da Silva Pedrosa, de 51 anos, quem encontrou o corpo sem vida e desfigurado do guardador de carros na tarde desta quinta-feira (18), na pequena casa de madeira onde o homem morava em Águas Brancas, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. Amordaçado e com as mãos atadas, o cadáver tinha indícios de repetidas agressões feitas com um pedaço de madeira, que inclusive foi achado ao lado do corpo. A Divisão de Homicídios da Polícia Civil acredita que o homem foi morto na madrugada, pois, segundo a Perícia Criminal, o corpo já apresentava indícios de ter perdido a vida há algum tempo.

 A pequena palafita de apenas um cômodo onde Nilton morava fica equilibrada sobre as perna-mancas em um córrego na rua Major Leôncio, perto da ponte que cruza o braço de rio. Segundo o que foi relatado à vizinhos ao tenente Neiel do 30º Batalhão da Polícia Militar (BPM), na madrugada, Nilton teria recebido duas pessoas - um homem e uma mulher - em sua casa. A PM e Polícia Civil creem que esses sejam os responsáveis pelo assassinato, mas a motivação segue sendo investigada. Durante o trabalho da polícia no local do crime, foi levantada a suspeita de que Nilton tinha recebido um valor em dinheiro no dia anterior, mas essa hipótese ainda não foi confirmada. Se isso realmente for comprovado, o homem pode ter sido imobilizado e torturado para revelar onde estava mantendo a quantia.

Pelo que se sabe, Nilton era uma pessoa humilde, tendo como renda o que conseguia coletar com seus serviços de "flanelinha", quando ficava em seu ponto em frente a um banco na rodovia BR-316. Como ele costumava acordar os vizinhos com um assobio agudo nas primeiras horas da manhã quando saia para trabalhar, os moradores estranharam o fato de não terem o visto o dia todo e o filho foi até a casa dele para conferir o que tinha acontecido. Por volta de 16h, ele encontrou o corpo do pai. Segundo a PM, os moradores da região contaram que Nilton era um ótimo vizinho, mas tinha problemas com drogas. O caso segue sob investigação da Divisão de Homicídios mas, até o final da noite, nenhum suspeito havia sido identificado.

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