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Caminhão reboque de aparelhagem é apreendido pela Polícia Civil

PRF e PC detectaram que os sinais identificadores do veículo estavam adulterados. Motorista foi liberado por não ter conhecimento da situação.

Redação Integrada
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Uma ação conjunta da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Civil (PC), por meio da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (DRFVA), flagrou adulteração nos sinais identificadores de um veículo de reboque, na segunda-feira (25). O caso aconteceu no pátio de uma empresa que promove festas de aparelhagem, no município de Santa Izabel. 

O diretor da DRFVA, unidade integrante da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), Tarsio Martins, frisou que a investigação segue em curso para que se esclareça se os sinais foram adulterados em razão de um roubo ou para ocultar a restrição de cobrança judicial ou de penhor. "Detectamos a fraude em perícia minuciosa de agentes especialistas da PRF e da especializada de furtos de veículos'', afirmou o delegado.

Tarsio informou ainda que o motorista do veículo, que estava em seu segundo dia de trabalho, não foi responsabilizado por ter sido constatado que ele não tinha conhecimento da situação de ilegalidade do veículo.

Ainda segundo o delegado, o veículo foi imediatamente apreendido e o que mais chamou a atenção da PC e PRF é que os documentos foram expedidos pelo Departamento de Trânsito (Detran) do Pará. "Os documentos são bons, tanto a documentação do veículo trator (veículo principal ou veículo tracionado) como a do reboque, então é uma fraude veicular e estamos apurando toda a situação", frisou.

Os sinais identificadores de qualquer veículo devem constar no banco de dados oficiais dos órgãos de trânsito competentes.

ILEGALIDADE

O advogado da empresa proprietária do veículo, que durante a ocorrência também alegou desconhecimento da ilegalidade, terá de provar materialmente o que justificou aos agentes, como o reboque ter sido comprado de terceiros.

"Ele (o advogado) disse, inclusive, que esse veículo já passou por vistorias no Detran e nada foi detectado nos últimos cinco anos, o mesmo tempo que a empresa tem o reboque. A partir de agora começa o trabalho da Polícia Judiciária para saber se, de fato, o veículo foi adquirido de boa fé, se foi receptação culposa ou dolosa, se o veículo foi comprado abaixo do valor do mercado, se foram apresentadas as documentações, se passou mesmo por vistorias no Detran, enfim", disse o delegado Tarsio.

No dia 21 deste mês, a PC e a PRF iniciaram a Operação Lábaro (estandarte militar romano) e aprenderam caminhões adulterados em Benevides e Marituba, também municípios da RMB, e prenderam dois homens por crimes de receptação e adulteração de sinais identificadores dos carros.

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