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Bebê internada em Portel com suspeita de abuso sexual não foi estuprada, diz laudo

Polícia Civil divulgou laudo da perícia na tarde desta quinta-feira (23)

Redação Integrada

A bebê de nove dias de vida internada em Portel, no Marajó, com suspeita de estupro não apresentou indícios de abuso sexual. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (23) pela Polícia Civil, por meio da Diretoria de Polícia do Interior (DPI). O caso causou revolta e comoção. A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, chegou a anunciar que viria ao Pará para acompanhar este e outros casos

Um perito do Centro de Perícias Científicas (CPC) Renato Chaves foi ao Hospital Regional Público do Marajó, em Breves, onde a recém-nascida estava internada, para realizar o exame sexológico forense, atendendo solicitação da Polícia Civil. Segundo o relato da delegada Vanessa de Souza, a bebê foi atendida no município de Portel, na sexta-feira (17), onde em exame pericial teriam constatado indícios de violência sexual. 

Ferimento não era decorrente de violência sexual

Após o exame feito pelo CPC, não foram encontradas lesões de estupro, mas que os ferimentos encontrados seriam causadas pelo ato de defecar.. "Com base no observado não há indícios de trauma em regiões sexuais da criança examinada", diz a conclusão do laudo.

Quando foi atendida em Portel, a criança apresentava um ferimento na região de períneo (entre o ânus e vagina) e desconforto respiratório, que já se estendia há três dias. Já no Hospital Regional de Breves, constatou-se que ela "apresentava uma fissura anal pequena e hiperemia discreta em região anal semelhante a quadro de assaduras" e que não havia sangramento ou secreção no local.

Segundo o laudo, como bebês "amamentam de forma muito frequente, também evacuam mais vezes, e esse numero de evacuações pode tornar os tecidos do complexo anorretal mais friável, produzindo lesões na região anal e retal", conclui.

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Em nota, o Hospital Regional Público do Marajó informou que está oferecendo toda assistência de média e alta complexidade à recém-nascida. "A bebê segue internada, com boa evolução clínica, estável e seu estado de saúde não é grave", diz o comunicado.

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