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'Bar é uma fachada para o consumo de drogas', diz tenente-coronel da Polícia Militar, Jorge Araújo

Foram encontradas cápsulas de munição de arma de fogo no chão do bar e vestígios de entorpecentes no corpo das vítimas

Redação Integrada de O Liberal
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O tenente-coronel da Polícia Militar, Jorge Wilson de Araújo, foi um dos primeiros oficiais que chegaram ao local da chacina com 11 vítimas ocorrida neste domingo (19), no bairro do Guamá, em Belém, e conversou com a imprensa para esclarecer algumas informações sobre o caso.

Segundo informações repassadas ao oficial, ao menos sete homens encapuzados, sendo quatro em um carro prata e três em motocicletas, foram os responsáveis pelos assassinatos no estabelecimento comercial Wanda's Bar e Recepções, localizado na Passagem Jambu, entre as passagens Napoleão Laureano e Padre Mario Adalberto.

image (Claudio Pinheiro / O Liberal)

Além da Polícia Militar, vários agentes da Força Nacional também estiveram no local para preservar a cena do crime. No total, 11 pessoas foram executadas a tiros, sendo seis homens e cinco mulheres. Houve apenas um sobrevivente, que foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Terra Firme, escoltado por policiais.

Segundo o tenente-coronel, o bar é um ponto bastante conhecido da polícia para o uso de entorpecentes e possui rotas de fuga, o que dificulta o trabalho da polícia.

Chacina em bar no Guamá deixa 11 pessoas mortas

Ouça o tenente-coronel Jorge Araújo, da Polícia Militar, e acompanhe a transcrição:

Inicialmente nós não fizemos o levantamento [do número de vítimas], porque nós estamos fazendo a nossa atribuição de Polícia Militar, que é preservar o local do crime. A Polícia Civil está no local, inclusive com o delegado geral [Alberto Henrique Teixeira de Barros], fazendo esse levantamentoNós [também] estamos aguardando a chegada da perícia [do Instituto Médico Legal].

Houve um sobrevivente, uma pessoa que foi alvejada e conduzida para a UPA da Terra Firme, que está sob a nossa custódia em decorrência da situação de risco. Aqui foi levantado que foram 11 óbitos: cinco mulheres e seis homens.

Este local aqui é um ponto muito conhecido, o Bar da Wanda, como um local para o consumo de entorpecentes. Inclusive já fizemos vários levantamentos aqui, só que, se vocês adentrarem [no estabelecimento] vão perceber que há várias rotas de fuga, e por isso a gente nunca conseguia ter êxito nas prisões. Então, o bar, realmente é uma fachada e é utilizado para o consumo de drogas.

No corpo das pessoas que vieram a óbito tem droga, inclusive nós tiramos várias fotos, mas estamos preservando para fins de levantamento junto à Polícia Civil. Não sei dizer se [há vestígio de drogas] em todos os corpos, até porque a gente não pode violar o local de crime.

Há vários estojos [cápsulas de armas de fogo] no local, deflagrados, mas estão preservados para a perícia estar fazendo o seu papel.

Segundo populares e moradores próximos, foi um [carro modelo] Voyage [de cor] prata, [além de] três motocicletas, também, e todos os ocupantes [estavam] encapuzados entraram no local e fizeram a chacina. A princípio, [os criminosos somavam] quatro no veículo e três na moto.

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