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Agentes do IBAMA conseguem deixar comunidade após protestos

População tentava impedir a saída dos agentes

Redação Integrada

Agentes ambientais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que foram impedidos por moradores de sair da comunidade Vila Mocotó, na região Assuriní, entre Senador José Porfírio e Anapu, sudoeste do Pará, conseguiram deixar a localidade depois de várias horas de negociação. Eles estavam cerceados desde a tarde desta quinta-feira (16) e conseguiram sair no final da noite.

Os 14 agentes do Ibama, a Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMP) foram cercados pela população local que protestava contra o fechamento de dois postos de combustíveis clandestinos que atuavam na região. A população, contrária à ação do Ibama, ficou revoltada com o fechamento dos postos e com as apreensões e fechou várias vias da localidade para impedir que os agentes deixassem a comunidade de Vila Mocotó. Duas pontes de madeira foram destruídas e uma delas foi incendiada durante os protestos. Vias que dão acesso à comunidade foram obstruídas com árvores e ação acabou atingindo a fiação elétrica que abastece a localidade. Aproximadamente 400 casas ficaram temporariamente sem energia.

De acordo com os agentes, o combustível proveniente dos postos clandestinos era usado em ações de desmatamento na região sudoeste do Pará. Foram apreendidos cerca de 5 mil litros de combustível durante a ação do Ibama. O combustível retirado dos postos foi levado para Altamira em dois caminhões-tanque. Os estabelecimentos foram fechados e lacrados pelo Corpo de Bombeiros, já que também apresentavam riscos à população como contaminação e exposição.

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