Acusado de participar de morte de PM é morto no Moju

Rodrigo Martins Craveiro, de 21 anos, conhecido como Rodriguinho, foi morto após intervenção policial no município de Moju, no nordeste paraense, nas primeiras horas da manhã sexta-feira (11).

De acordo com informações coletadas durante investigação, Rodriguinho era suspeito do homicídio do cabo da reserva da Polícia Militar Marcelino de Oliveira Sousa, de 47 anos. O policial foi executado a tiros no dia 15 de junho deste ano, na 3ª rua do bairro Nazaré, no Moju.

Rodriguinho já tinha contra si mandado de prisão preventiva decretado pela morte do policial. Além disso, havia também pelo menos mais dois mandados de prisão por roubo e homicídio. Ele foi alvo ainda da Operação Fênix, deflagrada pela Polícia Civil em junho deste ano para combater o tráfico de drogas na região do Moju. Ele tinha registro criminal por roubo, roubo majorado, porte ilegal de arma de fogo e duas passagens por homicídio qualificado.

Era por volta de 6h quando os policiais da 8ª Companhia Independente de Polícia Militar (8ª CIPM) receberam a informação de que ele estaria escondido em uma residência situada na 5ª rua do bairro Nazaré. Os PMs, então, se deslocaram até o endereço mencionado por meio de denúncias anônimas e cercaram o local. Ao ver a guarnição da polícia, Rodriguinho correu e, segundo informações da PM, durante a fuga, efetuou disparos de arma de fogo em direção aos policiais, que reagiram. Na troca de tiros, Rodriguinho foi baleado. Ele foi socorrido pelos policiais e levado para o Hospital Municipal do Moju, mas morreu poucos minutos depois de dar entrada na instituição de saúde. A arma de fogo utilizada por ele foi apreendida.

CRIME

Conforme investigações, a motivação do crime teria sido uma dívida de drogas contraída pelo policial, que era dependente químico. Momentos antes de sua morte, ele teria pedido emprestado R$ 20 de um vizinho e logo em seguida foi ao encontro de dois homens. O cabo da reserva da PM teria sido morto após uma discussão com esses dois suspeitos. Ele estava junto com a dupla dentro de um carro e teria sido baleado duas vezes ao sair do veículo. O PM morreu ainda no local, sem tempo de ser socorrido. A localidade onde o cabo foi morto é conhecida como ponto de venda de drogas e possui várias "bocas de fumo".

Por conta do vício em drogas, o cabo da reserva da PM estava afastado da corporação há quatro anos e recebia atendimento na  Junta Médica de Saúde da PM. Ele aguardava o processo de reforma.