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Acusado de assassinato é condenado a 18 anos de prisão

Réu vive em situação de rua. Crime ocorreu em 2015, no distrito de Mosqueiro

Redação Integrada (Com informações do TJPA)

Márcio de Oliveira Brito, de 32 anos, foi condenado a 18 anos de prisão em regime inicial fechado. O homem, que vive em situação de rua, foi julgado pelo assassinato de Erikson Roberto Leão Cavaleiro de Macedo. A vítima foi morta com um golpe de faca em julho de 2015, no distrito de Mosqueiro. A companheira de Márcio à época, Simone Cardoso Machado, 41 anos, respondeu como coautora do crime, mas foi absolvida por maioria dos votos dos jurados. O julgamento dos réus ocorreu no 4º Tribunal do Júri de Belém, presidido pelo juiz Cláudio Henrique Lopes Rendeiro. 

A ré, que na poca do crime também vivia em situação de rua e atualmente cumpre pena por tráfico de drogas, disse ao juiz que vai mudar de vida e voltar a morar com a mãe assim que sair da cadeia. A decisão acolheu parcialmente a tese da promotora de justiça Ana Maria Magalhães, que sustentou a acusação de homicídio qualificado em relação a Márcio, que também tem a identificação de Rosivaldo Xavier Brito.

Em relação à ré Simone Machado, os jurados não acataram a tese da promotoria, que requereu a desclassificação de coautoria no homicídio para lesão corporal, uma vez que a vítima morreu após sofrer perfuração de golpe de faca desferido pelo réu. A promotoria considerou, a partir de suas declarações, que Simone Machado não tinha intenção de matar e que não participou do homicídio, então pediu a desclassificação do crime para lesão corporal. 

Por maioria dos votos, os jurados acolheram a tese do defensor público Alex Noronha e absolveram a acusada. Quanto a Márcio, os jurados não concordaram com a tese de legítima defesa e de terceiro, apresentada pelo defensor. Segundo a defesa, o homem desferiu um golpe de faca em Erikson porque ele estaria prestes a agredir sua então companheira. 

Consta da acusação que o crime ocorreu por volta das 17 horas do dia 1º de julho de 2015, na rua Teixeira, próximo à praia do Chapéu Virado, bairro Murumbira, em Mosqueiro. O casal vivia em situação de rua e durante o mês de julho se deslocava até a ilha para ganhar dinheiro como guardadores de carro. Segundo a acusação, Simone Machado pediu à vítima para trocar uma nota de R$ 10 que havia recebido de um cliente, mas Erikson não retornou. 

Horas depois, o casal, procurando por lugar para dormir, encontra com Erikson Roberto. A mulher cobrou o dinheiro, dando início a uma discussão. A versão da ré é de que ela atirou uma pedra na cabeça de Erikson, mas foi o parceiro dela que golpeou e matou a vítima com uma faca. No interrogatório prestado pelo réu à Justiça, Márcio disse que a companheira tinha doença mental e que não atingiu a vitima com a pedra. Ele assumiu ter causado as duas lesões em Erikson com uma faca.

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