Suplementação em pets: Veterinário explica o que é e qual a importância
A suplementação alimentar em pets é uma aliada importante na promoção da saúde animal, mas deve ser feita com responsabilidade e acompanhamento profissional

A saúde e o bem-estar dos pets são prioridades para tutores de animais de estimação. Uma dessas maneiras de cuidado é a suplementação animal, assunto esse que cresce o interesse, especialmente entre os donos de cães e gatos. Mas você sabe o que realmente é suplementação, quando ela é necessária e como oferecer ao seu pet com segurança?
Pensando nisso, o OLiberal.com conversou com um médico veterinário, que explicou o que é a suplementação em pets, como fazer e qual a importância desse hábito e cuidado para a saúde dos animais.
O que é a suplementação em pets?
A suplementação animal, em geral, consiste na adição de vitaminas, minerais, aminoácidos, probióticos ou outras substâncias à alimentação do pet, visando complementar a dieta do bichinho e garantir que ele possa receber todos os nutrientes essenciais para uma vida saudável. Isso porque, em diversas situações, a dieta habitual do animal não é capaz de ofertar todos os benefícios nutricionais para que o pet fique forte e saudável.
Além disso, os suplementos podem ser usados para:
- Corrigir deficiências nutricionais;
- Reforçar o sistema imunológico;
- Melhorar a saúde da pele e dos pelos;
- Apoiar o desenvolvimento de filhotes;
- Auxiliar na saúde articular e óssea;
- Ajudar no tratamento de doenças específicas
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Quando o pet pode precisar de suplementos?
Segundo o médico veterinário Fábio Miguel Souza, os suplementos devem ser inseridos após a observação de tutores sobre os pets, principalmente quando eles estão com pouca energia: "Animais que não demonstram a mesma energia e estão totalmente diferentes diante da rotina que costumava ter, tem a necessidade de ter uma consulta veterinária para saber oque o animal pode estar passando ou precisando.", afirma.
O veterinário ainda explicou que, apesar da suplementação animal ser destinada comumente aos cães e gatos, há a possibilidade de que alguns felinos podem ser resistentes a algumas suplementações e por isso é necessário o acompanhamento veterinário:
"Em alguns casos raros, existem algumas bases que o Felino é mais sensível a sua recepção corpórea e consequentemente não sendo indicado, mas nesses casos sempre os produtos apresentaram se possuem indicação para ambas as espécies.", enfatizou
Outros casos que exigem suplementação:
- Filhotes em crescimento;
- Animais idosos, com necessidades nutricionais específicas;
- Fêmeas gestantes ou lactantes;
- Pets com doenças crônicas, como artrite, insuficiência renal ou dermatites;
- Cães e gatos em recuperação pós-cirúrgica;
- Animais com alimentação natural (dieta caseira), que precisa ser balanceada por um profissional.
Quando começar a suplementação no pet?
A maneira correta é com o aval de um médico veterinário e começar desde cedo, quando o pet ainda é fihote ou jovem, pois também é uma forma de prevenir alguma possibilidade de doença em um futuro próximo, como ressalta Fábio Miguel Souza:
"O ideal é começar uma suplementação desde cedo, muitas das vezes a suplementação só entra na rotina do pet quando o mesmo já está acometido por alguma doença, isso envolve muitas coisas como por exemplo, problemas de pele, articulares, cognitivo, oculares e assim por diante. A suplementação trata diversas doenças, em muitas casos acompanhados de um medicamento, mas esquecemos do principal, que a suplementação previne diversas doenças, ou seja, trazendo longevidade para os nossos pets e garantindo que eles fiquem muito mais tempo ao nosso lado e com a saúde integra. E claro, a suplementação deve ser acompanhada de um médico veterinário para ver a melhor indicação."
(*Gabrielle Borges, estagiária de jornalismo, sob supervião de Felipe Saraiva, editor web de OLiberal.com.)
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