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Parasita transmitido pelo peixe cru e os mitos sobre falta de cálcio em pets

Rogério Politi
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Esse parasita tem a particularidade de ser encontrado no interior dos rins dos seus hospedeiros se alimentando o parênquima renal. Vivendo no interior dos rins, o parasita põem seus ovos que são eliminados juntamente com a urina dos animais parasitados, podendo esses ovos permanecerem viáveis por até 2 anos na terra úmida ou na água. Ao final de 1 a 7 meses desses ovos eclodem larvas que são ingeridas por caranguejos de águas doces como rios e lagoas, passam para as brânquias desses animais que funcionam como seus hospedeiros intermediários.

Algumas variedades de peixes também podem ser parasitadas pelo verme, sendo chamados esses peixes de hospedeiros de transporte, tais como aqueles da espécie Na eventualidade de serem esses peixes ou caranguejos ingeridos por outros animais mais evoluídos na cadeia zoológica, como cães, passam a parasitar em definitivo esses hospedeiros. Muitos desses parasitas são encontrados no interior da cavidade abdominal por terem destruído um dos rins de seus hospedeiros, e nessa cavidade continuam sua destruição de outras vísceras inclusive mesentérios de alças intestinais.

Algumas vezes chegam a destruir a própria cápsula hepática e mesmo a superfície do fígado, formando no local nódulos por reação do próprio órgão, assim como ocorre também no baço. Quando o parasitismo se localiza apenas num dos rins, pode o animal parasitado sobreviver por longo período, porém com sintomas decorrentes de cólicas. O diagnóstico do parasitismo é feito quando encontrado ovos do parasita junto à urina, sendo tais ovos de aspecto característico. Apenas a cirurgia com extirpação ou do parasita ou mesmo do rim enfermo, até o momento é a única medida existente para tratamento. Portanto a melhor maneira de prevenir esta parasitose é não oferecer peixe cru aos cães e gatos.

DAR OU NÃO DAR CÁLCIO ?

Quando se pensa em alimentar um filhote de cão ou gato ou um animal em período reprodutivo, a primeira preocupação quase sempre é com o cálcio (Ca) e a vitamina D. Muitos proprietários de cães, principalmente aqueles de filhotes de raças grandes e gigantes, desejam suplementar a dieta de seus animais com cálcio e vitamina D. Isto não só é desnecessário, mas potencialmente perigoso, se a ração já contém níveis adequados desses elementos.

O máximo cuidado deve ser tomado para evitar a super suplementação, uma vez que problemas esqueléticos gravíssimos, até irreversíveis, já foram relatados em cães que receberam apenas três vezes as necessidades mínimas, ou seja, a partir de 3% de Ca na dieta. Quando falta cálcio, numa dieta pobre no nutriente, atua o paratormônio, que vai promover a retirada de cálcio dos ossos para o sangue. Quando a dieta é rica em cálcio, para evitar que seu nível sanguíneo se eleve, entra em ação a calcitonina, bloqueando a retirada de cálcio dos ossos.

Resumindo:

Cálcio baixo - o organismo ativa a vitamina D para aumentar a absorção intestinal de cálcio. Há liberação de paratormônio que retira cálcio dos ossos para manter seu nível no sangue, pois se o cálcio sanguíneo abaixar o animal terá problemas na contração muscular e excitação nervosa. Isto leva ao enfraquecimento dos ossos, com entortamento das pernas e fraturas. Quando os filhotes são alimentados com comida caseira, pois os grãos e as carnes contêm muito pouco cálcio. Note, observando seus rótulos, que as rações industrializadas apresentam quantidade de cálcio bem acima da mínima exigida.

Cálcio elevado - ocorre uma grande absorção passiva de cálcio, de modo que o controle sobre a entrada via intestinal pode ser quebrado. Com isto há uma tendência de elevação do cálcio sanguíneo. O organismo tenta contornar a situação liberando calcitonina, diminuindo a saída de cálcio dos ossos. Com o tempo isto causa aumento da densidade óssea, interferindo nos processos de crescimento e modelamento normal da forma dos ossos, em um quadro que se chama osteopetrose. O excesso de Ca, principalmente quando aliado a obesidade, pode provocar grande variedade de patologias.

ANIMAL VELHO TAMBÉM APRENDE

Os cães são muito mais inteligentes do que as pessoas imaginam. E, ao contrário do pensamento geral, são capazes de aprender coisas novas com qualquer idade. Na realidade, o maior desafio que você pode enfrentar ao treinar um cão idoso não está no fato do animal ter que aprender novos comportamentos, mas sim no dele ter de esquecer os velhos hábitos. Porém, se você combinar um pouco de paciência com algumas técnicas de treinamento, rapidamente seu cão poderá estar executando novos truques. Resumindo: aprender novidades é algo que satisfaz o instinto básico de um cão; é uma excelente maneira de deixar sua vida muito mais interessante e divertida.

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