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Voo com paraenses vindos do Suriname pousou em Belém

Aeroporto de Val-de-Cães se preparou para receber grupo, que tem 44 paraenses

Tainá Cavalcante
fonte

O voo previsto com pelo menos 78 passageiros vindo do Suriname, sendo 44 paraenses, após imbróglio envolvendo governo federal e governo do Estado, pousou às 14h em Belém, no aeroporto de Val-de-Cães, após confirmação da chegada pelo governo do Estado, empresa aérea e autoridades aeroportuárias. A chegada ao Aeroporto Internacional de Belém do voo da empresa aérea Surinam Airways (SLM), que partiu da capital Paramaribo (Suriname), ocorreu para repatriar brasileiros que estavam fora do Brasil, após a declaração da pandemia do novo coronavírus. Em nota publicada neste início da tarde, porém, o governo do Estado dizia que o voo poderia atrasar, e que a chegada ainda seguia sem horário exato confirmado.  

Até ontem, do total de 128 lugares disponíveis na aeronave, 78 passageiros já estavam confirmados. Procurada pela reportagem esta manhã, a empresa aérea disse que não podia dar detalhes sobre o número de pessoas no voo. Tampouco as autoridades e a empresa confirmam sobre o estado de saúde dos passageiros que chegaram a Belém.

image Equipe de saúde recebeu passageiros vindos do Suriname (Igor Mota)

Chegada confirmada


A confirmação da chegada do voo a Belém foi feita esta segunda (30) pelo governador do Pará, Helder Barbalh. O anúncio do voo já tinha sido feito desde o dia 21 de março, com chegada prevista para o dia 22. No entanto, foi cancelado motivos imprevistos urgentes e por ação do próprio governo do Estado.

"Fomos informados, nesta tarde (30), que o voo foi novamente validado pelo governo federal e que, amanhã à tarde (31), vai pousar em Belém", explicou o governador. Na ocasião do primeiro anúncio, o governo do Estado entrou com medida cautelar, na Justiça Federal, para agir na prevenção a uma possível disseminação de coronavírus, já que não havia informação sobre o estado de saúde dos passageiros. Na noite do sábado (21), foi divulgada decisão judicial favorável ao Estado. 

O governo do Estado procurou a Justiça Federal, por meio da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), para reforçar a liminar. E pediu, também, que o juiz determine que a União, por meio da Força Aérea Brasileira (FAB) ou outro órgão, faça o transporte das pessoas que não tenham como destino final o Estado do Pará.

image Partida de Belém de volta para o Suriname também movimentou Val-de-Cães (Thiago Gomes)

Movimento no embarque 


No aeroporto de Val-de-Cães, pessoas que partirão de Belém para Paramaribo também já estão no salão de embarques. Eles pegarão o voo de volta ao Suriname, que estava marcado para as 14h, mas deve atrasar também.  Eles já haviam se antecipado, em filas. Desde às 11h30, cerca de cem pessoas já esperavam pelo voo. Os voos internacionais pedem, regularmente, que embarques ocorram, duas horas antes das partidas.  

O titular da Segup, Ualame Machado, que chegou a confirmar esta terça que estaria no aeroporto, durante a chegada do voo de Paramaribo a Belém, desmarcou a conversa com a imprensa que teria no local. Os detalhes da recepção do voo que partiu de Paramaribo serão dados por Machado apenas às 16h, no Palácio do Governo.  

image Policiais estão no aeroporto: titular da Segup receberá voo (Thiago Gomes)

Medidas para a recepção


"Falei com o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, informando de que era necessário que o governo federal tomasse providência dos passageiros que não são paraenses, para que encontrem uma solução para que possam ir ao seu destino final", disse Helder. "O avião cabe 128 passageiros. Dos 78 que já adquiriram passagem, 44 são do Pará. Para os paraenses, vamos verificar se algum tem sintoma. Se tiver, será feito exame imediatamente. Não tem sintoma, irá assinar uma declaração de responsabilidade, estando este obrigado a ficar em casa, em quarentena, independentemente de sintoma e de resultado do exame. Se infringir, será responsabilizado", alertou o governador. 

"Ao passageiros dos outros Estados, por precaução, entramos na Justiça Federal, pedindo que determine ao governo federal que viabilize a logística para que esses passageiros possam garantir o seu traslado. Para não ficarem em Belém. As medidas são preventivas", acrescentou. 

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Pará
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