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Sintepp afirma que não existe segurança e aulas presenciais só devem voltar após a pandemia

Sindicato diz não ter sido consultado sobre pesquisa do Ministério Público do Pará, Ministério Público do Trabalho e MPF

Dilson Pimentel
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O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sintepp-Belém)  informou nesta terça-feira (7) não ter sido consultado para a elaboração do questionário, feito pelo Ministério Público do Pará, Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público do Trabalho (MPT), para a escuta pública que ouvirá a comunidade escolar sobre a oferta da educação neste período de pandemia da covid-19 - que determinou a suspensão das atividades nas escolas e a realização de aulas remotas. 

Desde essa segunda-feira (6) a escuta pública ocorre de forma virtual. Ela segue até 31 de julho e estará aberta todas as regiões do Pará. Os participantes responderão a um formulário disponibilizado na internet.

Sintepp diz que partes da cadeia estão de fora


“O questionário deixou de fora vários aspectos, como, por exemplo, a Educação de Jovens e Adultos (EJA), educação infantil,  além de não dar a opção de opinar pelo não retorno presencial durante a pandemia”, disse secretária geral do sindicato, Miriam Sodré

O Pará possui 575 mil estudantes na rede pública – as aulas estão suspensas desde 18 de março como forma de prevenção à pandemia ocasionada pelo novo coronavírus.

A previsão é que as atividades sejam retomadas em agosto. Porém, para os membros do Ministério Público o retorno deve ocorrer de forma coerente, considerando o cenário da pandemia em cada município.

'Não existe segurança para retorno", diz categoria


“Vamos participar dessa consulta, embora quiséssemos ser ouvidos enquanto instituição”, afirmou a secretária geral do Sintepp-Belém, Miriam Sodré. “Mas vamos deixar evidente, mais uma vez, nosso posicionamento de desaprovar a volta as aulas sem a garantia das condições sanitárias para essa volta de forma segura, para todos.

A posição do Sintepp Belém é de que não existe possibilidade de retorno às aulas enquanto durar a pandemia, visto que não existe segurança sanitária para um possível retorno”, acrescentou.

“A proposta de nossa categoria é que ocorra um diagnóstico da situação de nossas escolas no Estado, das condições de saúde de professores, funcionários e alunos, para que diante disso se discuta, democraticamente, um protocolo de segurança sanitária, para um possível retorno das aulas no pós-pandemia”, observa Miriam Sodré.

A representante do Sintepp argumenta: “Construimos um protocolo e a Secretaria Municipal de Educação (Semec) não quer discutir. Não tem sequer um calendário de retorno, com volta gradativa. Enfim, nossa posição sempre será de volta as aulas só depois da pandemia. Consideramos importante participarmos dessa consulta pública organizada pelo MPPA, MPF, MPT, no sentido de ouvir a opinião de professores, servidores, alunos e comunidade escolar sobre o retorno das aulas. Mas o questionário está muito raso. Só avalia desempenho de professor”.

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