Prefeita de Abaetetuba se reúne com Ministério da Saúde representando região Norte

Objetivo da conversa foi tratar da vacinação e alinhar negociação com empresas

Eduardo Laviano
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O Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras se reuniu nesta quinta-feira (15) com o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz.

O objetivo da reunião foi tratar sobre o avanço da vacinação pelo país e discutir ações coordenadas entre o governo federal e os municípios para combater a pandemia.

A prefeita de Abaetetuba, Francineti Carvalho (PSDB), faz parte da diretoria do consórcio e esteve na reunião representando as cidades do Norte do Brasil.

Segundo ela, a gravidade do estágio que o Brasil se encontra na pandemia demanda uma aproximação maior entre os poderes.

"Nossa ideia não é concorrer com o Ministério da Saúde, como alguns dizem. Nós queremos somar esforços para facilitar a aquisição, distribuição e aplicação de vacinas. Vamos trabalhar incansavalmente por isso", diz. 

Segundo Carvalho, a conversa também abordou a compra de vacinas pela iniciativa privada e como isso pode ajudar municípios a avançarem na imunização de grupos que ainda não foram contemplados com a vacina contra a covid-19.

"A Natura, por exemplo, se disponibilizou a doar três milhões de doses para o consórcio. Esse tipo de apoio poderia ampliar a oferta de imunizantes para professores, por exemplo, pois é uma situação grave em todo o Brasil esta questão da criança não estar na escola", avalia a prefeita. 

O Consórcio conta com mais de dois mil prefeitos e, segundo Francineti, isso torna os municípios mais fortes nas negociações com as multinacionais e pode até reduzir custos com a vacina.

Rodrigo Cruz tranquilizou os prefeitos na reunião afirmando que a oferta de vacinas até o final do ano vai cobrir a maior parte do território nacional. 

O secretário também afirmou para os representantes do consórcio que apesar de milhões de doses da vacina russa Sputnik V já terem sido adquiridas, o laboratório responsável pelo imunizante está com dificuldades de cumprir com as entregas em outros países.

Além disso, a vacina ainda não foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 

"Independente de imunizante A ou B, queremos cada vez mais diálogo, pois cada município tem uma realidade. Os prefeitos estão sofrendo uma pressão enorme, contra e a favor do lockdown, se faz apanha de um lado, apanha de um outro. Estamos em uma luta árdua para fazer a vacina chegar e sempre dispostos a conversar", disse a prefeita de Abaetetuba.

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