Mirante de São Benedito estava interditado há dez dias por causa de fissura

Avaria na imagem havia sido detectada pela Defesa Civil; visitação estava proibida desde o dia 17 de maio

Redação Integrada
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O Mirante de São Benedito, cujo monumento do santo desabou na tarde desta segunda-feira (27), em Bragança, estava interditado para visitas há dez dias.

Após a repercussão negativa nas redes sociais, a Prefeitura de Bragança se posicionou informando que já está tomando providências para a reconstrução do monumento e revitalização do local.

A Prefeitura Municipal de Bragança vem a público informar que, devido ao comprometimento da estrutura com a ação do tempo, a imagem de São Benedito, localizada no Mirante, desabou hoje no início da tarde. Lamentamos o ocorrido e já estamos realizando as ações necessárias para iniciar a reconstrução de uma nova imagem de São Benedito no local e revitalização da área.

Desaba estátua de São Benedito no mirante de Bragança

No dia 17 de maio, a Prefeitura Municipal de Bragança informou que havia sido detectada uma fissura no revestimento externo da imagem do padroeiro da cidade.

Ainda de acordo com a prefeitura, as obras de restauração já haviam sido iniciadas.

Devido às fortes chuvas que caem em nossa cidade, a Defesa Civil detectou uma fissura no revestimento externo da imagem de São Benedito localizada no Mirante, dessa forma colocando em risco os visitantes deste local, de imediato foi solicitada a remoção da parte comprometida para se iniciar os reparos necessários. As obras de restauração já foram iniciadas.

Patrimôno

A estrutura da grande Estátua do Mirante de São Benedito media 16,5 metros e foi construída em 2009, sendo um dos principais pontos turísticos de Bragança, localizado à margem direita do rio Caeté. 

O mirante permitia avistar toda a cidade e a Prefeitura de Bragança estudava a possibilidade de interligá-la por um teleférico. 

A obra foi feita em menos de um ano e ocupa o espaço onde ficava antes a oca do cacique Camutá, chefe tribal dos Tupinambás Caetés, que ocupavam a região durante a fundação de Bragança, conforme relatos do historiador Leôncio Siqueira, membro da Academia de Letras e Artes de Bragança.

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