Estradas do Pará pioraram, aponta estudo da CNT

A 23ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias constatou uma queda na qualidade do estado geral das rodovias que cortam o Pará. A classificação regular, ruim ou péssima atingiu 80,3% (3.186 quilômetrs), enquanto em 2017 esse índice era de 76,5%. Em 2018, um total de 19,7% (780 quilômetros) das rodovias foram consideradas em bom ou ótimo estado, enquanto um ano atrás esse percentual era de 23,5%. 

A pesquisa da Confederação Nacional do Transporte foi divulgada na manhã desta terça (22), com base na análise de mais de 108 mil quilômetros de rodovias federais e estaduais pavimentadas em todo Brasil. O estudo percorreu 3.966 quilômetros no Estado do Pará.

Com rodovias tão problemáticas, os paraenses têm um acréscimo de 38,5% no custo do transporte rodoviário (Divulgação)

Para chegar a esses índices, o estudo levou em consideração as condições do pavimento, da sinalização e da geometria da via. Com rodovias tão problemáticas, os paraenses têm um acréscimo de 38,5% no custo do transporte rodoviário, uma vez que rodovias com deficiência têm menos segurança, exigem mais manutenção dos veículos e maior consumo de combustível.

O estudo completo também está disponibilizado no portal e nas redes sociais da CNT.

Em números gerais, o balanço do número de pontos críticos nas rodovias pesquisadas aumentou 75,6%. A pesquisa analisa toda a malha federal pavimentada e os principais trechos estaduais também pavimentados.