Escuta pública ouve estudantes sobre educação durante a pandemia
Iniciativa dos Ministérios Públicos do Pará, Federal e do Trabalho começou nesta segunda-feira (6), via internet
Por iniciativa do Ministério Público do Pará, Ministério Público Federal e Ministério Públco do Trabalho (MPT), começou a ser realizada nesta segunda-feira (6) uma escuta pública a fim de ouvir a comunidade escolar sobre a oferta da educação neste período de pandemia da covid-19, que determinou a suspensão das atividades nas escolas e a realização de aulas remotas.
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O MPPA informa que a escuta pública ocorrerá de forma virtual, no período de 6 a 31 de julho e estará aberta todas as regiões do Pará. Os participantes responderão a um formulário disponibilizado neste endereço.
Alunos, pais e responsáveis, professores, técnicos e gestores de instituições de ensino vão responder perguntas sobre como foi o funcionamento da escola no período da pandemia, recursos disponibilizados pelas escolas durante as atividades não presenciais, se os estudantes foram consultados sobre acesso à internet para a realização dessas atividades, tempo diário de duração das aulas, dentre outros questionamentos.
A apuração do resultado vai auxiliar a atuação dos membros do Ministério Público no acompanhamento das políticas públicas e medidas adotadas para garantir o retorno seguro às aulas presenciais.
O Pará possui 575 mil, 244 alunos na rede pública, esses estudantes estão afastados das salas de aula desde o dia 18 de março como forma de prevenção à pandemia ocasionada pelo novo coronavírus, como ressalta o MPPA.. A previsão é que as atividades sejam retomadas em agosto, porém, para os membros do Ministério Público o retorno deve ocorrer de forma coerente, considerando o cenário da pandemia em cada município. A diretriz dos membros é desenvolver uma atuação conjunta dentro de suas diversas atuações.
Reunião
Representantes de comunidades escolares de regiões do Pará participaram, na tarde desta segunda-feira (6), de uma Reunião Ampliada Virtual, promovida pelos ministérios públicos do Estado, Federal e do Trabalho, na qual foi colocado pelos participantes que o retorno das aulas presenciais na escolas mostra-se precoce dada a incidência de casos da covid-19 em terras paraenses.
A informação foi prestada pelo procurador da República Felipe de Moura Palha, ao final da reunião. “Foi uníssono entre os participantes que pensar em um retorno em agosto é uma atitude precoce, principalmente diante dos impactos muito maiores nas comunidades da periferia, nas comunidades indígenas, quilombolas, que estão atualmente no pico da pandemia de covid-19”, afirmou o procurador da República Felipe de Moura Palha, ao final da reunião.
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