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Internos de Colônia Penal produzem mais de 4 mil sandálias

Os calçados, feitos em Santa Izabel, são distribuídos nas unidades prisionais do Pará

Redação Integrada
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Desde o início deste mês, 4.872 pares de sandálias foram produzidos e, nesta quinta-feira (25), começaram a ser distribuídos aos custodiados do Estado. Os calçados são fabricados pelos próprios internos, garantindo as peças para o sistema e oportunidade de trabalho para pessoas privadas de liberdade. E a fábrica de produção de sandálias é mantida pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), na Colônia Penal Agrícola de Santa Izabel (Cpasi), no Complexo Penitenciário de Santa Izabel (Região Metropolitana de Belém).

A produção dos calçados sai de cinco máquinas, cada uma operada por dois internos. O objetivo é aumentar o número de pares nos próximos meses, já que a fábrica tem capacidade para produzir quase 9 mil sandálias por mês. Segundo Nacib Jordy, diretor de Logística, Patrimônio e Infraestrutura (DLPI) da Seap, o trabalho realizado é importante para a capacitação dos internos. Mas, também, para a economia dos recursos da Secretaria, pois a produção dos calçados exige apenas que os insumos sejam disponibilizados, e todo o processo de produção é feito pelos custodiados. “Além de promover o trabalho aos internos, com a reinserção social, economizamos recursos. Há uma economia muito alta, o que permite investimentos em outras áreas”, disse o diretor.

A Seap mantém investimentos na capacitação dos internos, que atuam em várias áreas de interesse dos custodiados. Além da fábrica de sandálias, os internos trabalham na fábrica de vassouras, padaria, produção de roupas e plantação de hortaliças. Para o diretor de Reinserção Social da Seap, Belchior Machado, o trabalho ofertado em várias áreas é um marco para o sistema penitenciário paraense, pois o benefício maior é para o custodiado, que, além de receber qualificação profissional, tem a oportunidade de mudar de vida.

“Agora seremos autossuficientes em produção de sandálias, que é um material integrante da padronização do uniforme dentro do sistema. Isso gera economia ao Estado, garante trabalho aos custodiados e renda aos seus familiares”, acrescentou. A Seap gera oportunidades de trabalho desde 2019. Os custodiados também atuam na marcenaria e serralheria, e ainda contribuem com a manutenção direta das casas penais, em atividades como o corte e costura, higienização e reparos na rede elétrica.

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