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Comunidade quilombola Itamoari recebe primeira dose da vacina contra a covid-19

Ao todo, 96 moradores receberam a dose inicial na comunidade localizada às margens do rio Gurupi, zona rural do município de Cachoeira do Piriá

João Thiago Dias
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Todos os 96 moradores maiores de 18 anos da comunidade quilombola Itamoari, localizada às margens do rio Gurupi, zona rural do município de Cachoeira do Piriá, no nordeste paraense, já receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19. No dia 6 de abril, a primeira dose da Coronavac foi aplicada nos idosos de 60 anos ou mais. Na última sexta-feira (16), a etapa inicial de imunização chegou para aqueles que têm entre 18 e 59 anos.

Além do ponto de vacinação montado na escola Petronilia do Carmo, a equipe volante foi até as residências de idosos acamados ou com dificuldade de locomoção. Agora, a segunda dose para os idosos está agendada para o dia 4 de maio. Já para os quilombolas entre 18 e 59 anos, a segunda dose será aplicada no dia 18 de maio.

image Atualmente, são entre 180 a 200 moradores no quilombo (Divulgação / Prefeitura de Cachoeira do Piriá)

O secretário municipal de Saúde de Cachoeira do Piriá, Keynes Lemos da Silva, destacou a importância dos quilombolas estarem no grupo prioritário de vacinação. "Os quilombolas são considerados grupos prioritários pelo contexto histórico de vulnerabilidade, que, na época do Brasil colônia, outras doenças de alto risco dizimaram alguns povos".

Ainda segundo o secretário, a equipe municipal da Saúde aproveitou a ocasião da imunização para oferecer mais de 20 serviços, como exames, consultas, disponibilização de medicamentos, verificação de pressão arterial, eletrocardiograma, dentre outros.

image Comunidade de Itamoari recebeu primeira dose da Coronavac (Divulgação / Prefeitura de Cachoeira do Piriá)

Ao todo, são 176 anos de história no quilombo Itamoari. Atualmente, são entre 180 a 200 moradores convivendo a cerca de duas horas de estrada de chão do centro da cidade.

A líder do Itamoari, Maria Petronira, que é descendente direta dos quilombolas que formaram a comunidade, disse que o acesso aos serviços foi comemorado. "É muito difícil para a gente sair daqui e fazer algum tipo de exame desse. Fiquei muito satisfeita com esse mutirão", comentou.

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