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Carreata de empresários durante o lockdown é impedida em Castanhal

Manifestação foi contida em frente a hospital regional do município. Houve princípio de tumulto

Roberta Paraense
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Empresários que faziam uma manifestação na manhã deste domingo (17), em Castanhal, no nordeste do Pará, bateram boca com a polícia e foram dispersados após se aglomerarem no estacionamento de um supermercado, por volta das 9h, quilômetro 60 da BR-316. Antes eles já haviam tentado fazer uma concentração às 8h em frente ao prédio do Hospital Regional de Castanhal, dizendo cobrar a entrega da obra. Veja:

Ainda que o Pará tenha decretado prorrogação do lockdown (que prevê restrição de circulação e proíbe aglomerações) até o dia 24, incluindo em Castanhal, e também ampliado, neste sábado (16), a 17 os municípios paraenses que adotam as regras mais rígidas, os empresários haviam agendado, na véspera, uma carreata para cobrar a entrega das obras do hospital - que abrirá leitos para tratamento de pacientes da covid-19.

Um forte esquema policial dispersou o ato. A carreata, organizada pela Associação Comercial de Castanhal, estava marcada para 8h, mas o tumulto só aconteceu mesmo por volta das 9h. Não houve prisões, embora cerca de 40 carros e 100 manifestantes tivessem participado das atividades. O ato foi interrompido após uma conversa entre a Associação Comercial de Castanhal e a PM.

Cerca de 40 homens sairam de Belém para ajudar na operação. Participavam do ato pessoas vestindo verde e amarelo e empunhando bandeiras do Brasil em seus carros. 

image Pequeno tumulto ocorreu em estacionamento (Igor Mota / O Liberal)

Obras em finalização 


Ainda neste sábado o governador do Pará, Helder Barbalho visitou as obras do Hospital Regional de Castanhal, que foram iniciadas em 2014. O govenador disse que a unidade será inaugurada nas próximas semanas - inicialmente com 120 leitos, para atender pacientes com covid-19 da região.

 

 

"Esse é um movimento empresarial. Pedimos a abertura do Hospital Regional de Castanhal, que está há anos parado. As pessoas estão doentes e não têm para onde correr.  Não aceitamos hospitais de campanha se existe um hospital que apenas precisa colocar os equipamentos e os profissionais dentro", disse o presidente da Associação Comercial de Castanhal, Paulo Roberto.

"Nós estamos atuando para que o decreto de lockdown seja cumprido. Temos de evitar aglomerações de pessoas e vamos também coibir tumultos", asseverou esta manhã, por sua vez, o tenente coronel do Quinto Batalhão da PM, Rosilan Oliveira, responsável pela negociação com os manifestantes. "Ficamos sabendo do movimento através das redes sociais e do trabalho da nossa equipe de inteligência".

image Empresários vestiram verde e amarelo no ato (Igor Mota / O Liberal)

A manifestação tinha concentração inicialmente prevista às 8h, à frente do Hospital Regional de Castanhal. Após se depararem com forte aparato para coibir o ato, os participantes se dispersaram e se concentraram no estacionamento de um supermercado próximo. "Conversamos com eles, e pedimos para que o movimento fosse  encerrado", esclareceu o tenente coronel da PM Rosilan Oliveira.

image Hospital Regional será entregue em semanas, diz Helder (Igor Mota / O Liberal)
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