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Alunos de medicina denunciam falta de professores na Uepa de Santarém

Segundo acadêmicos, curso corre o risco de parar pela ausência dos docentes

Manoel Cardoso, especial para O Liberal

Um grupo de acadêmicos do curso de medicina da Universidade do Estado do Pará (UEPA) protocolou denúncia, nesta semana, na Câmara de Vereadores de Santarém, pedindo providências sobre a falta de professores na instituição.  Por conta da ausência de docentes, segundo os acadêmicos, o curso de medicina da UEPA em Santarém corre o risco de parar.

Uma nota de repúdio emitida pelo Centro Acadêmico de Medicina da UEPA, mostra as dificuldades que os estudantes estão enfrentando, tanto pela carência de professores quanto pela ausência de progressão funcional no plano de carreiras dos docentes.


A nota de repúdio tem como plano de fundo a publicação de um edital para contratação de docentes para a instituição, que segundo os alunos, não contemplou vagas para o Campus de Santarém. Após tratativas realizada no Centro Regional de Governo do Baixo Amazonas, entre Centro Acadêmico de Medicina, Centro Regional e Câmara Municipal de Santarém foi noticiado que há um projeto de lei em tramitação na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), há 10 anos, para regulamentar a progressão funcional aos docentes da instituição.

A Câmara de Santarém protocolou um pedido de informações, solicitando esclarecimentos quanto à ausência de vagas para a unidade local, bem como solicitou aos deputados estaduais na Alepa, pelo seguimento e aprovação do plano de carreira e remuneração dos docentes da UEPA.

Em nota, a Universidade do Estado do Pará (Uepa) informou que "fará a substituição de professores após a conclusão do concurso público para docentes do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) que está com inscrições abertas para provimento de vagas a partir de 2020."

Segundo a nota, a Instituição trabalha junto com a Secretaria de Estado de Administração (Sead) em uma reestruturação que "proporcionará a criação de novas vagas para os cargos destinados também aos técnicos-administrativos". "Desde 2011, a Uepa avalia com a Sead a ampliação do quadro efetivo de servidores, uma vez que o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) da Universidade data de 2006. Naquela ocasião, a Uepa tinha apenas um curso de Medicina, em Belém, e pouco mais de 8 mil alunos. Hoje, a graduação é ofertada em Santarém e em Marabá, e a Instituição possui 126 cursos e em torno de 17 mil alunos."

Diante da situação, a Uepa informou que ficou acordado em reunião realizada no mês de agosto deste ano com discentes do curso de Medicina, o Reitor da Uepa, Rubens Cardoso, a secretária de Adminitraçao, Hana Ghassan, e o Governador do Estado do Pará, Helder Barbalho, que seriam remanejadas vagas de professores que estavam em processo de aposentadoria para os departamentos com menos professores.

A Universidade diz que, no caso das turmas em que o professor está de licença ou se aposentou, as "aulas serão reprogramadas e repostas em período a ser acordado com a coordenação do curso".

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