Pará fecha ano com saldo positivo na venda de veículos

Crescimento de quase 6% no ano significa mais de cinco mil vendas a mais em relação a 2017

Elisa Vaz/Redação Integrada
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A venda de veículos cresceu 5,94% no Estado do Pará, em relação a 2017, no acumulado entre janeiro e dezembro de 2018. Foram 96.933 vendas ao longo do ano passado, contra as 91.495 no ano anterior. Já de novembro para dezembro de 2018, a alta foi de 4,94%. Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e a pesquisa incluiu carros, comerciais leves, caminhões, ônibus, motos e outros.

Só no número de carros vendidos no território paraense, o aumento foi de 16,97%, passando de 28.080 para 32.845. A venda de comerciais leves (picapes e furgões) apresentou índice parecido, com crescimento de 17,12%, totalizando 9.679 unidades vendidas durante o ano, ante 8.264 em 2017. Juntando as duas categorias, o aumento foi de 17%, sendo que foram vendidos 36.344 unidades em 2017 e 42.524 em 2018. Os números do Pará ultrapassaram o nacional, que apresentou crescimento de 9,5% nas duas áreas.

Os caminhões também mostraram alta no balanço divulgado pela Fenabrave - foram 1.256 vendidos em 2017 e 1.474 em 2018 no território paraense. No entanto, o destaque de crescimento foi para os ônibus, categoria que apresentou maior porcentagem nas vendas (45,49%), passando de 266 para 387. O único meio de transporte que mostrou queda no relatório foram as motos. Apesar do número alto de unidades vendidas em 2018 (50.502), não alcançou a marca do ano anterior (51.615), e a variação registrada foi de -2,16%.

Segundo o diretor do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos Automotores (Sincodiv), José Guerrero, a predominância de números positivos no balanço de 2018 é devida ao aumento de confiança da população na economia, assim como maior concessão de crédito por parte dos bancos. "A compra de veículos depende de financiamentos e empréstimos. O consumidor se prepara muito para isso, porque vai ficar pagando durante anos. Então, com certeza, ele precisa ter confiança na economia. Quando esse cenário melhora, os bancos passam a liberar mais crédito, com menos receio", explicou.

Ainda de acordo com o especialista, as vendas no setor contribuem para diversas áreas da economia paraense, como as motos compradas para entrega de alimentos em domicílio ou para atividades de mototáxi. "Muitas ocupações exigem um veículo. Por isso, as vendas também influenciam na geração de empregos no Estado", garantiu. Para 2019, as expectativas são as melhores. No setor das motos, único que apresentou queda, a estimativa do sindicato para o próximo ano é oposta, com taxa de crescimento prevista para 12%.

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