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Entenda como o ferro mudou o mundo em todas as camadas

Metal pode ser classificado como protagonista dos sonhos de deuses e mortais

Thamyris Assunção
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Começamos este primeiro fascículo falando sobre o metal que sempre povoou os sonhos de deuses e mortais. Aliás, é importante que se diga que lendas, como as que contamos no editorial desta edição, são maneiras de contar um pouco daquilo que não se podia explicar racionalmente. Hoje, sabemos que o ferro não cai dos céus – muito ao contrário: o metal que revolucionou a história da humanidade está bem abaixo de nossos pés.

Quando se fala em revoluções, muitos podem pensar em conflitos armados e beligerantes, mas também é necessário que se diga que revoluções ocorrem quando conseguimos modificar nossos entornos, paisagens ao nosso redor. Foi exatamente isso o que ocorreu quando o a Revolução Industrial, em meados do século XVIII. Não por acaso, esse momento é chamado de “era do carvão e do ferro”. Se então, foi um divisor de águas, imagine dois séculos depois, com a chegada da eletricidade e a transformação do ferro em aço. Logo, o carvão seria substituído pelo petróleo e o avanço experenciado pela humanidade foi de tirar o fôlego.

As cidades, até então com construções em madeira, passaram a acompanhar uma revolução urbanística pautada no arrojado, no belo, visando a transformação no próprio estilo dos habitantes, uma vez que surgiram tecidos mais delicados (a indústria têxtil deve muito ao ferro também!), a partir de teares movidos o vapor.

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Em 1779 a primeira ponte de ferro fundido do mundo (construída na Inglaterra, berço da Revolução Industrial) assombrava-nos. Quase uma década depois, os barcos, feitos agora com chapas de aço, flutuavam sobre as águas! Outro assombro! (imaginem o nascimento do avião no século XX!)

No nascer do século XIX, nascia também a primeira ferrovia de carona com a primeira locomotiva a vapor, criada por outro inglês, Richard Trevithick.

Na arquitetura, o ferro permitiu, por exemplo, explorar vários estilos ao mesmo tempo e se, em um primeiro momento, ele era decorativo, não tardou até que se tornasse estrutural mesmo, dada sua capacidade de suportar grandes volumes e enorme peso. O primeiro elevador nascia, então, permitindo o inimaginável: construções mais altas, mesclando ferro e alvenaria. A Europa, maravilhada com a invenção dos norte-americanos, começou a exportar material e ideias... e aí, bem, assistimos a construção de monumentos que definiam bem a grandiosidade do momento. Um exemplo perfeito disso é a torre Eiffel, em princípio, uma “pequena mostra” do que era possível fazer em um pavilhão de exposições. Completamente atônitos com tamanha grandeza, ela findou se tornando permanente e até hoje encanta. 

A história continua alcançando os tempos atuais, exigindo cada vez mais estudos, seriedade e responsabilidade. Se outrora, a exploração era desenfreada e sem regras, há algum tempo ela obedece a critérios rígidos. 

Depois desse passeio ao longo de séculos, que tal você observar melhor o mundo ao seu redor? 

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