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Venezuela busca ajuda de Rússia, Cuba e China para crise de saúde

Venezuelanos sofrem com a escassez de remédios e equipamentos de saúde há anos

Reuters
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O governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, está recorrendo cada vez mais aos aliados Cuba, China e Rússia para neutralizar uma crise de saúde causada por sanções dos Estados Unidos, disse um ministro nesta quarta-feira.

Os venezuelanos estão sofrendo com a escassez aguda de remédios e equipamentos de saúde há vários anos, já que o país mergulhou no caos econômico e no conflito político.

A oposição culpa a incompetência econômica e a corrupção do movimento de esquerda no poder há duas décadas, mas Maduro diz que as sanções econômicas norte-americanas são a causa.

Em Genebra para uma assembleia da Organização Mundial da Saúde (OMS), o ministro da Saúde, Carlos Alvarado, disse que as sanções provocaram o congelamento de 5,6 bilhões de dólares em ativos, incluindo ouro no Banco da Inglaterra e fundos em grandes instituições, como o Citibank.

Isso cobriria as necessidades médicas da Venezuela durante seis anos, disse ele em um boletim à imprensa."Hoje certamente podemos dizer que o maior problema de saúde é o bloqueio criminoso dos Estados Unidos de que somos vítimas", afirmou Alvarado.

"O que estamos fazendo na Venezuela para superar esta situação? Não ficamos de mãos cruzadas. Estamos fortalecendo nossas alianças com países como Cuba, China, Rússia, Turquia, Palestina e Irã".

As sanções estão prejudicando toda a população devido à moeda estrangeira insuficiente para as importações de remédios, e algumas doenças ressurgiram, como o sarampo, disse o ministro.

"A maior ameaça que temos é a ameaça de guerra que o governo dos EUA impõe ao povo venezuelano.

"O governo do presidente Donald Trump não descartou uma ação militar para retirar o que Washington e dezenas de outras nações consideram um governo ilegítimo que fraudou uma eleição em 2018.

Os EUA e muitos países europeus e latino-americanos reconheceram o líder opositor Juan Guaidó, que invocou a Constituição para assumir uma Presidência interina em janeiro, como o líder genuíno da Venezuela.

Mas Maduro mantém o controle das funções estatais e o apoio da cúpula militar.A crise levou 3,7 milhões de venezuelanos ao exterior, a maioria a partir de 2015, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).Todos os 300 hospitais da Venezuela estão funcionando, mas alguns carecem de medicamentos e peças para equipamentos, disse Alvarado.

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