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Social-democratas alemães votam por permanecer na coalizão de Merkel

m uma conferência partidária, delegados nomearam dois críticos da coalizão para liderar o partido em conjunto

Reuters
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O Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) votou nesta sexta-feira para dar uma chance de sobrevivência à coalizão com a chanceler Angela Merkel, estabelecendo demandas relativamente modestas como seu preço por permanecer no governo com os conservadores.

Em uma conferência partidária, delegados nomearam dois críticos da coalizão para liderar o partido em conjunto após meses de turbulências e performances ruins nas eleições regionais e europeias. Alguns membros do partido querem deixar o governo e se reconstruir na oposição.

Em uma votação simbólica, onde os favoráveis erguiam os braços, uma grande maioria de delegados votou nas condições que eles estabelecerão para o partido de Merkel para permanecer no governo, incluindo medidas mais duras de proteção climática, um aumento no salário mínimo e investimentos em infraestrutura.

"Esta é uma recomendação clara de como agir nas próximas semanas e meses", disse Anke Rehlinger, membro de alto escalão do partido.

Os conservadores dizem que não renegociarão o acordo da coalizão de 2018, mas as demandas relativamente modestas estabelecidas pelos novos líderes do SPD parecem evitar um confronto direto com o bloco CDU/CSU de Merkel.

A maioria dos delegados também votou explicitamente contra deixar a coalizão.

A co-líder Saskia Esken disse que estava em dúvida sobre permanecer na coalizão, mas que estava pronta para dar uma chance.

"Eu era e sou cética em relação ao futuro dessa grande coalizão. Mas com esta resolução, damos à coalizão uma chance realista de continuar - nem mais, nem menos", afirmou Esken.

A protegida de Merkel e chefe da CDU, Annegret Kramp-Karrenbauer, parabenizou os novos líderes e disse que havia muito o que fazer. "Para isso, precisamos de um compromisso claro com nossa tarefa comum. Estamos prontos para isso", afirmou ela no Twitter.

Esken foi aplaudida pelos delegados quando disse que o salário mínimo precisa subir de 9,19 euros para pelo menos 12 euros por hora.

Seu co-líder, Norbert Walter-Borjans, delineou a visão de um país socialmente justo, com ar puro, indústria digitalizada e educação de primeira classe. Conseguir isso deve ser prioridade sobre a adesão rígida às regras fiscais auto-impostas, disse ele.

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