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Por quanto tempo mais ainda usaremos máscaras?

Especialistas divergem entre o período necessário de uso do acessório para proteção contra a covid

Redação Integrada com informações do Daily Mail
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As máscaras provavelmente continuarão sendo usadas "por muitos anos" se o coronavírus continuar a se espalhar e novos vírus surgirem, dizem cientistas renomados. Mas ainda há dúvidas sobre por quanto tempo haverá obrigatoriedade.

O professor Graham Medley, conselheiro do Grupo Consultivo Científico para Emergências do Reino Unido (Sage) e especialista em doenças infecciosas da London School of Hygiene and Tropical Medicine, disse que máscaras ainda podem ser usadas ​​daqui a cinco anos, devido ao hábito e novas necessidades.

E o principal conselheiro científico do Reino Unido, Patrick Vallance, disse na segunda-feira, 22, que máscaras faciais ainda podem ser necessárias pelo menos até o próximo inverno (junho a setembro), mesmo que todos os adultos no Reino Unido tenham sido vacinados contra covid.

Patrick disse que o governo manterá um conjunto de medidas contra a covid depois que o país sair do bloqueio e que podem incluir o uso de máscaras em público.

Distanciamento social

Cientistas do governo também sugeriram que as pessoas podem ter que seguir medidas básicas indefinidamente, mesmo após a implementação da vacinação estar completa. Em um documento que discute a vida após a covid, o Sage disse que manter algumas medidas de distanciamento social "quase certamente salvarão muitas vidas e minimizará a ameaça à capacidade do hospital".

A cobertura facial tornou-se obrigatória para o transporte público em junho e, posteriormente, para lojas e outros espaços internos, após acalorados debates sobre se realmente retardam a propagação do vírus.

E, nos Estados Unidos, o conselheiro médico chefe, Dr. Anthony Fauci, alertou as pessoas que elas ainda poderiam ter que usar máscaras no próximo ano.

Brasil

No Brasil, há a recomendação para o uso de máscaras, mas são Estados e municípios que regulamentam a obrigatoriedade do uso. Em Belém, por exemplo, é obrigatório usar máscaras em locais públicos abertos e fechados, como também nos transportes.

O professor Medley disse, em uma entrevista com Nick Ferrari, da LBC, estar otimista "pela primeira vez em um ano", mas que o país provavelmente não retornará à vida pré-pandêmica tão cedo.

Ele disse: “Vamos ver onde estaremos em setembro. Acho que é provável que as coberturas faciais continuem a ser uma medida contra os vírus respiratórios, e não apenas para este vírus, mas, em cinco anos, se o coronavírus 3 chegar, as coberturas faciais voltarão imediatamente.”

Efeito em massa

Falando ao MailOnline, o professor Medley explicou que, embora as evidências atuais sugiram que o uso de máscara pode reduzir a transmissão em apenas alguns por cento, esse efeito quando multiplicado por uma população inteira pode ter um efeito significativo.

Há também evidências de que as máscaras diminuem a carga viral que uma pessoa recebe, o que pode significar em desenvolvimento menos grave da doença, o que desafoga as unidades de saúde intensiva.

“Pessoalmente, não ficarei surpreso em ver pessoas usando por muitos anos coberturas faciais no futuro em lugares fechados e lotados”, disse Medley, apesar de não saber se o governo vai continuar exigindo o uso.

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