Mundo tem 2,8 bilhões de pessoas em isolamento

Número representa um terço da população mundial, em uma mobilização sem precedentes para evitar o avanço da covid-19 e o colapso dos sistemas de saúde dos países

Redação Integrada
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Pelo menos 2,8 bilhões de pessoas, o que representa mais de 1/3 da população mundial, vive atualmente sob algum tipo de restrição de circulação para conter o rápido avanço da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2), aponta um balanço da agência France Presse (AFP).

Em um momento em que pandemia se acelera em uma taxa exponencial - os últimos 100 mil novos casos no mundo foram registrados em apenas dois dias, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os países tomem medidas duras que favoreçam o isolamento físico das pessoas, apesar do custo social e econômico significativo.

“Sem ação agressiva em todos os países, milhões poderão morrer”, declarou o diretor-geral da organização, Tedros Ghebreyesus, em 25 de março.

As regras de isolamento social, que variam de país para país, têm por objetivo diminuir o tempo de transmissão do vírus de pessoa a pessoa, dando aos governos tempo para equipar e fortalecer seus sistemas de saúde com equipamentos, expansão de leitos, construção de hospitais e contratação de profissionais de saúde.

Em geral, o modelo de restrição depende do grau de disseminação da doença, do contexto político e do alinhamento com as recomendações da OMS. Costumam começar com limitações de aglomerações, suspensão de aulas, avançam com restrições na circulação e, nos casos mais extremos, preveem até toque de recolher e multa a quem sair de casa.

No país, as medidas de quarentena têm sido adotadas pelos governos estaduais e municipais, que estão preocupados com a sobrecarga nos sistemas de saúde. Mesmo antes da crise do coronavírus, o Brasil já sofria com falta de leitos em UTI em muitas cidades.

O governo do presidente Jair Bolsonaro se limitou a fechar as fronteiras terrestres com países da América do Sul, que não são hoje os maiores focos de casos de coronavírus. Em diversas manifestações, Bolsonaro tem criticado a atuação dos governadores e defendido que as cidades voltem à “normalidade” para evitar danos econômicos.

O presidente chinês, Xi Jinping, tomou medidas drásticas para conter o rápido avanço do novo coronavírus no país. A cidade de Wuhan, epicentro da epidemia foi totalmente isolada em 22 de janeiro. Ninguém podia entrar ou sair. Indústrias importantes, comércios, obras, escolas foram fechadas.

Dois dias depois, a quarentena foi estendida a mais cidades da província de Hubei, chegando a atingir quase 60 milhões de pessoas. Toda a China passou a ter restrições de viagens internas e externas.

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