Montadoras de veículos se unem contra possíveis sobretaxas de Trump sobre importados

Sigilo em torno do relatório aumenta a incerteza e a preocupação na indústria

Reuters
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A indústria automobilística norte-americana pediu nesta segunda-feira (18) ao presidente Donald Trump que não aplique tarifas sobre carros importados e autopeças, após o Departamento de Comércio dos EUA enviar um relatório confidencial à Casa Branca no domingo, com recomendações de como proceder.   

Algumas organizações comerciais também criticaram o Departamento de Comércio por manter os detalhes do relatório envolto em sigilo, o que dificultará para a indústria reagir durante os próximos 90 dias que Trump terá para analisá-lo.   

"O sigilo em torno do relatório só aumenta a incerteza e a preocupação em toda a indústria criadas pela ameaça de tarifas", disse a Associação de Fabricantes de Motores e Equipamentos em comunicado, acrescentando que ficou "alarmada e desanimada".   

"É fundamental que nossa indústria tenha a oportunidade de revisar as recomendações e aconselhar a Casa Branca sobre como as tarifas propostas, se forem recomendadas, colocarão empregos em risco, impactarão consumidores e provocarão redução nos investimentos que podem nos atrasar em décadas".   

Representantes da Casa Branca e do Departamento de Comércio não puderam ser contatados imediatamente.   

A indústria alertou que possíveis tarifas de até 25 por cento em milhões de carros e peças importadas adicionariam milhares de dólares aos custos dos veículos e potencialmente devastariam a economia dos EUA, além de provocar demissões.   

Funcionários do governo disseram que as ameaças tarifárias nos automóveis são uma forma de obter concessões do Japão e da UE. No ano passado, Trump concordou em não impor tarifas desde que as negociações com os parceiros comerciais progredissem.   

"Acreditamos que tarifas de importação maiores sobre produtos automotivos e a provável retaliação contra exportações de automóveis dos EUA minariam - em vez ajudar- a contribuição econômica e de emprego de Fiat Chrysler, Ford e General Motors para a economia dos EUA", disse o ex-governador do Missouri Matt Blunt, presidente do American Automotive Policy Council.

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