Meia hora de sol forte mata o coronavírus em superfícies

Pesquisa foi publicada em um jornal científico aponta que vírus não resiste a calor por muito tempo

Redação Integrada com informações de Europe PMC
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Mais algumas dúvidas sobre como se comporta o novo coronavírus em superfície foram esclarecidas em recente pesquisa publicada em jornais científicos e pela Organização Mundial da Saúde. O sol forte sol é capaz de eliminar 90% ou mais dos coronavírus depositados nas superfícies em apenas 34 minutos.

Os cientistas sugerem que "a luz solar do meio-dia na maioria das cidades dos EUA e do mundo durante o verão" é extremamente eficaz na inativação do vírus que causa a covid-19, quando são depositados em superfícies ao ser tossido ou espirrado, de acordo com o estudo publicado no início deste mês. E o coronavírus é menos resistente do que o vírus da gripe à alta temperarura.

“A sensibilidade UV (ultravioleta) estimada neste estudo para Sars-CoV-2 é comparada à relatada para outros vírus ssRNA, incluindo o vírus influenza A (gripe). Os resultados indicam que o Sars-CoV-2 aerossolizado de pacientes infectados e depositado em superfícies pode permanecer infeccioso ao ar livre por um tempo considerável durante o inverno (frio) em muitas cidades da zona temperada, com risco contínuo de reaerossolização e infecção humana. Por outro lado, os dados apresentados indicam que o Sars-CoV-2 deve ser inativado relativamente rápido (mais rápido que o influenza A) durante o verão em muitas cidades populosas do mundo, indicando que a luz solar deve ter um papel na ocorrência, taxa de propagação e duração de pandemias de coronavírus”, diz o estudo de autoria de Jose-Luis Sagripanti and David Lytle.

Os vírus nas gotículas podem sobreviver por mais tempo ao sol, segundo a pesquisa, porque ambiente envolvendo o vírus nessa situação protege um pouco contra dos raios UV.

O estudo sugere também que a exposição de pessoas saudáveis ao sol é importante para reforçar a imunidade contra o novo coronavírus. Mas os pesquisadores reconheceram que analisar comparativamente os resultados entre lugares que colocaram o bloqueio completo, impedindo pessoas saudáveis de se expor ao sol, com outros lugares que permitiram isso, estava além do escopo do estudo. Mas acrescentaram que o papel do sol não deve ser subestimado no combate à pandemia.

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