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EUA desistem de recuperar corpos de soldados na Coreia do Norte devido a impasse em conversas

Busca era um dos acordos mais concretos da primeira cúpula entre os dois países no ano passado

Reuters

O Pentágono disse nesta quarta-feira que perdeu a esperança de recuperar mais restos de soldados mortos na Guerra da Coreia (1950-1953) no futuro próximo, que era um dos acordos mais concretos da primeira cúpula entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte no ano passado.

A DPAA, agência do governo dos EUA que trabalha para recuperar os corpos de soldados norte-americanos desaparecidos em todo o mundo, disse que não teve notícias das autoridades norte-coreanas desde a segunda cúpula EUA-Coreia do Norte, que foi realizada em Hanói em fevereiro e terminou sem acordo.

"Como resultado, nossos esforços para nos comunicarmos com o Exército Popular da Coreia a respeito da possível retomada das operações conjuntas de recuperação em 2019 foram suspensos", disse o porta-voz da DPAA, coronel Kenneth Hoffman, em um comunicado.

"Chegamos ao ponto em que não podemos mais planejar, coordenar e conduzir operações de campo (na Coreia do Norte) efetivamente durante este ano fiscal, que termina em 30 de setembro de 2019".

Em sua primeira cúpula, em julho do ano passado, o presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong Un, assinaram uma declaração se comprometendo com a recuperação dos restos mortais de soldados mortos na guerra.

As duas Coreias continuam tecnicamente em guerra por nunca terem assinado um tratado de paz.

Em julho, a Coreia do Norte entregou 55 caixas com restos mortais, uma medida que Trump louvou por considerar uma prova do sucesso de suas negociações com Kim.

Desde então, porém, houve pouco avanço na retomada das buscas dos cerca de 5.300 norte-americanos que se acredita terem se perdido no que hoje é a Coreia do Norte.

Apesar da falta de avanço, ainda em 26 de abril Trump alardeou a devolução dos restos mortais e disse que eles "continuam a voltar".

Pyongyang também silenciou a respeito das operações de recuperação planejadas com a Coreia do Sul, o que obriga os militares do vizinho do sul a iniciarem independentemente a recuperação de restos mortais na zona desmilitarizada entre os dois países em abril.

Os EUA e a Coreia do Norte realizaram buscas conjuntas de restos mortais de 1996 a 2005, quando Washington as suspendeu citando preocupações com a segurança de seu pessoal pelo fato de Pyongyang estar intensificando seu programa nuclear.

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