Golpe do Acesso Remoto: saiba como funciona e como se proteger
Bancos digitais estão alertando para golpe que pede para fazer a instalação de um aplicativo que faz com que os criminosos consigam acesso aos dados no celular

Você já ouviu falar do golpe do Acesso Remoto ou Mão Fantasma? Essa nova artimanha ganhou força nos últimos anos com o aumento da popularidade dos bancos digitais. Por isso, é preciso estar atento às dicas de segurança, para evitar cair em fraudes e perder dinheiro.
Neste golpe, o fraudador liga para o usuário se passando por funcionário de uma instituição bancária, informa que a conta foi invadida ou que há movimentações suspeitas, e tenta fazer a vítima instalar um aplicativo não oficial para 'solucionar o problema'. Ao realizar a instalação, os criminosos passam a acessar todo conteúdo que está no celular. Saiba como se proteger desse tipo de situação.
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Como prevenir o golpe do Acesso Remoto?
Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os bancos digitais contam com o máximo de segurança em todas as etapas e não há registro de violação. O que os fraudadores fazem é procurar por senhas salvas pelo próprio usuário em aplicativos, redes sociais e sites. Confira algumas dicas básicas de segurança.
- Nunca baixe aplicativos fora das lojas oficiais dos dispositivos;
- Nenhum banco irá te ligar ou mandar mensagem pedindo dados ou para instalar qualquer aplicativo desconhecido;
- Mesmo que saibam de alguns de seus dados pessoais, desconfie. Muitos dados podem ser facilmente encontrados na internet;
- Mantenha seus aplicativos bancários atualizados, pois as novas versões são sempre mais seguras;
- Nunca passe ou confirme dados como senhas, logins, códigos de segurança e outras informações pessoais;
- Suspeite de ofertas que oferecem dinheiro fácil em troca da instalação de algum aplicativo;
- Duvide se o pedido parecer urgente e não ceda à pressão.
O que fazer se cair no golpe do Acesso Remoto?
Se você clicou no link enviado pelos golpistas e acha que caiu na fraude, o primeiro passo é desconectar a internet e desligar o celular, isso vai atrasar a movimentação deles. Outra opção é passar um antivírus de qualidade ou restaurar o aparelho para os padrões de fábrica.
É importante entrar em contato com seu banco para informar a situação e saber se não há movimentações suspeitas. Após essas medidas de emergência, é importante procurar uma delegacia especializada e abrir um Boletim de Ocorrência.
(*Estagiária Hannah Franco, sob supervisão de Ana Carolina Matos, editora de OLiberal.com)
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