Um passo pelo mundo! Flamengo 'à Flamengo' após o intervalo bate Al Hilal e vai à decisão

Rubro-Negro inicia mal, é apático na etapa inicial, mas retorna para o segundo tempo com outra postura e vence por 3 a 1. A final do Mundial será contra Liverpool ou Monterrey

Lance!

Aflição, susto, frustração. O cenário inicial era de pessimismo. Inclusive, lembrava o início da final da Libertadores. Porém, nesta terça-feira, uma virada histórica estava reservada para os rubro-negros. Em desvantagem, o Flamengo voltou do intervalo mordido, com outra postura e, diante do Al Hilal, venceu por 3 a 1. Marcaram Arrascaeta, Bruno Henrique e Ali Albulayhi (contra). Do outro lado, Salem Aldawsari foi quem abriu o placar.

Agora chegou a hora da torcida respirar aliviada, festejar ruas do Rio, Brasil e Doha afora enquanto aguarda o seu adversário na final. Liverpool e Monterrey se enfrentam nesta quarta-feira. A decisão será dia 21, no Estádio Internacional Khalifa, o mesmo palco das semifinais desta noite (na capital qatari).

UM BAQUE À LA LIMA
O nervosismo dos jogadores do Flamengo ficou evidente antes mesmo de a bola rolar. A expressão era de insegurança. Se é hábito ou não, o fato é que Rodrigo Caio simbolou isto, ao roer unhar no túnel de acesso ao gramado. 

O outro lado estava com menos peso. E menos rigidez com a bola. O técnico Razvan Lucescu acionou uma linha de quatro atacantes para explorar a defesa alta do Flamengo e os laterais. Deu certo. Apático e mal posicionado, uma bola à la Lima, como no gol de Borré, do River Plate, sobrou para Salem carimbar, aparecendo onde Willian Arão e Gerson deveriam proteger. Um baque.

NÃO ERA FLAMENGO

Não era Flamengo. O torcedor, em casa, nos bares ou no estádio (que não parava de empurrar), percebeu. Sem encontrar soluções e variações efetivas diante de um marcação mais baixa dos sauditas, o Rubro-Negro penou para criar. Arrascaeta, quando acelerou, encontrou bons passes. Gerson e Bruno Henrique ainda chegaram perto na etapa inicial, mas nada de empate.

E o nervosismo foi tomando conta, tanto que Rafinha e Gabigol discutiram com rivais. Ou seja, a pilha do outro lado estava surtindo efeito. 

ISSO É FLAMENGO

O intervalo foi útil. Apareceram quem o time precisava: Gabigol, Bruno Henrique e Arrascaeta triangularam, nesta ordem, e a bola sobrou limpa para o uruguaio, ainda nos primeiros minutos da etapa final.

O cenário passou a ser outro. 

Como Jorge Jesus costuma dizer, o time foi dominando as ações e atuando "à Flamengo". Nas arquibancadas, o volume também elevara e já fazia Maracanã vir à tona na memória. Além disso, o campo defensivo do Al Hilal passou a ser alugado com certa frequência, o que não ocorria no primeiro tempo. 

UMA CARTADA À LA LIMA

O Al Hilal não tinha mais pernas para reagir. A intensidade vista no primeiro tempo desandou, o que, de certa forma, era natural. E o Rubro-Negro acelerou. Mas, para isso, precisou que Diego viesse a campo.

Por volta camisa 10 saiu do banco e entrou na vaga de Gerson, que não deu dinâmica na construção e deixou espaços na marcação - como no primeiro gol. A alteração foi a mesma feita em Lima (naquela situação, foi aos 20 minutos e, nesta, aos 28 do segundo tempo). Novamente, surtiu efeito. Diego, com personalidade, participou da armação dos dois gols que deram a virada. 

VIRADA HISTÓRICA

O Al Hilal levou dois gols no caminho para a reta final, um de Bruno Henrique e um contra, após jogada do mesmo camisa 27, e ainda viu Carrillo perder a cabeça e ser expulso.

Ambas as jogadas com bola na rede foram bem trabalhadas, "à Flamengo" de Jorge Jesus, exaltado em toda a prorrogação. 

Com 3 a 1 no placar, os minutos finais foram de festa. Foi a primeira virada de um sul-americano neste formato de Mundial de Clubes. Além disso, igualou a maior vitória do continente nesta fase -  o 3 a 1 do Santos no Kashima Reysol, em 2011, e o 2 a 0 da LDU diante do Pachuca, em 2008.

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