Treinador do Paysandu questiona presidente da Associação dos Árbitros: 'Ele é pernambucano'

Hélio dos Anjos segue em tom de defesa ao pleito do Paysandu, prejudicado pela marcação de pênalti inexistente

Nilson Cortinhas
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Dias depois do que o Paysandu chama de 'garfada dos aflitos', expressão utilizada para retratar o pênalti inexistente que o árbitro Leandro Vuaden marcou a favor do Náutico-PE, em jogo pelas quartas de final da Série C, o treinador do Paysandu, Hélio dos Anjos, mantém o tom de indignação com o lance que resultou na eliminação bicolor do Brasileirão.
Instigado a comentar sobre posicionamentos da Associação Nacional dos Árbitros de Futebol (Anaf), acerca de uma suposto recurso jurídico impetrado para explicar as suas declarações, Hélio manteve o tom de crítica. "O Paysandu foi assaltado. Todos sabem. (Se tivesse falado com o Vuaden), perguntava: foi incompetência ou corrupção? O Paysandu foi assaltado", disparou. O treinador questionou o presidente da Anaf. "Ele é, inclusive, Pernambucano", disse, referindo-se a Salmo Valentim da Silva. "A Associação Nacional vai me processar? Eu também vou em busca das perdas e danos. Só aqui no clube, prejudicaram 100 pessoas", estimou. "Se acha que extrapolei? Pode procurar os seus direitos. A liberdade de expressão é praticada no Brasil", continuou. 
No discurso, também sobrou considerações para o treinador do Náutico, Gilmar Dal Pozzo. "Não falei do Dal Pozzo, não falei da comissão técnica. Ele é catarinense, então, não se sinta atingido", disse. Hélio se refere a uma crítica a respeito da escalação de Leandro Vuaden, um profissional gaúcho. O treinador criticou a escolha da arbitragem gaúcha para o jogo nos Aflitos, já que a comissão técnica do Timbu é toda do sul do país.
O treinador do Paysandu revelou o tom da conversa que teve com Vuaden antes de a bola rolar. "Ele falou uma coisa que ficou até ruim. Disse: prazer em te reencontrar. Não posso falar da conversa que ele teve do lado de lá (com o treinador do Náutico)". A imagem viralizou em redes sociais e mostra Vuadem em conversa amistosa com Dal Pozzo.  

E ainda...
Hélio chamou de 'comoção nacional' o pleito do Papão que visa impugnar a partida diante do Náutico. "Ninguém está passando para trás e ficando calado. O Paysandu tem os seus direitos em função de uma regra. A torcida merece esse posicionamento. O Paysandu está amparado juridicamente. Se vai ter resultado favorável? Quem sou eu para falar sobre isso?", questionou.
Hélio lamentou o pênalti porque apaga a boa atuação que o Paysandu teve nos Aflitos. "Fizemos um grande jogo e tivemos o melhor comportamento do Paysandu. Do estilo que a torcida e o povo gostam".  

Copa Verde
Para o treinador do Paysandu, o fatídico lance, no entanto, não pode parar o Paysandu. "A reação da nossa torcida nos ajudou a pensar de forma única na Copa Verde. Não vai ser Vuaden que vai parar o Paysandu. A vida do Paysandu segue. A nossa torcida é presente e empolgada. Hoje está sofrida, mas não se entregou".
Sobre o Bragantino, rival na Copa Verde, Hélio pregou respeito. "É um adversário que merece nosso respeito, tem uma projeção boa no Estadual, Copa do Brasil e Copa Verde. Os números do Bragantino são positivos. Contra o Paysandu, são equilibrados. A Copa Verde é fundamental. É jogo para homenagear o torcedor".
Apesar do discurso projetando o futuro, ficou impossível não relacionar com a Série C. "Não podemos deixar que uma atuação ruim, fragilizada, contra o Bragantino, atrapalhe a comoção nacional".
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