Robson, o carregador de piano do Leão?

De forma feroz, como um Leão, o Clube do Remo partiu às compras no mercado. Quase que diariamente, o clube anuncia acertos com atletas. Até sexta-feira, 7/12, 14 novos jogadores já haviam sido anunciados. A estrela da companhia é Echeverría, mas há candidatos a coadjuvante. A julgar pelo currículo e características, Robson é um deles. 

Robson Luiz nasceu em Porto Alegre, tem 26 anos. Carrega o apelido de Pit Bull, pelo fato de marcar com desenvoltura e ter a raça como ponto de partida. E como os gramados do futebol paraense são pesados, castigados pelo período chuvoso, é comum a ideia de que este tipo de jogador é um provável destaque.  Robson é o legítimo primeiro volante. 

A trajetória do jogador é ascendente. Foi uma das referências do Ypiranga em 2014. Em 2015, Robson participou na campanha que colocou o representante gaúcho entre os quatro primeiros da Série D, garantindo vaga na Série C. Em 2016, chegou à terceira fase da Copa do Brasil, eliminando Atlético-GO, Aparecidense e caindo para o Fluminense, apesar de boa partida no Rio de Janeiro, com empate em 1 a 1.  Nos anos seguintes, foi titular pelo Treze/PB e pelo América/RN, sendo vice-campeão estadual pelos dois clubes.

 

A seguir, Róbson se apresenta e garante a torcida. "Que ela saiba que vai encontrar um jogador determinado a dar o melhor pelo clube. Eu e meus companheiros vamos fazer de tudo para honrar a camisa do Remo".

- O que pesou para fechar com o Remo?

Considerei um passo importante na minha carreira, por tudo o que o Remo representa. É um desafio vestir uma camiseta como essa, com tanta tradição, com uma torcida enorme. Logo que fiquei sabendo da oportunidade, já decidi que seria o Remo. Agora é trabalhar e fazer a minha parte.

- Quais as suas expectativas para 2019?
Espero que seja um ano de boas atuações, competindo sempre pelos melhores resultados. Estamos em um clube grande e temos que fazer por merecer a confiança do nosso torcedor.

- Conhece alguém do plantel azulino?

Conheço alguns de jogar contra, outros que acompanhei no próprio Remo e que estão retornando para 2019.

- Já tens noção do que é encarar o Parazão, considerando que o campeonato é de muito choque físico, gramado pesado...?
Já ouvi falar bastante. É um campeonato disputado, que não permite muitos vacilos. Hoje o futebol está muito parecido, em todas as regiões do país. Estou preparado para encarar o que vier pela frente.

- Quais as suas principais características?

Sou um jogador de força, que gosta de estar com a bola e que procura ocupar bem o espaço para dar tranquilidade a quem está do meu lado.