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Torcida feminina do Remo tenta reconstruir casa de torcedora que pode desabar

Amigos de trabalho e da torcida Azulindas e buscam recursos através de uma "vaquinha virtual"

Fabio Will

As fortes chuvas que caíram em Belém na semana passada deixou desesperada a família da torcedora do Remo Marilene Pinheiro, de 54 anos. Moradora do bairro da Cremação, em Belém, Mari perdeu móveis, material de trabalho e a casa corre o risco de desabar.

A água chegou à altura do peito e deixou aflita a torcedora que trabalha com bolos e salgados. Mãe de duas filhas, Mari mora com oito pessoas na casa na Rua Fernando Guilhon, 2023. A casa possui rachaduras e a torcedora não possui local para onde ir, além de conviver  com o medo da casa desabar. Foi então que amigas que fazem parte da torcida Azulindas e pessoas que trabalham com Mari em um escritório, decidiram ajudar.

Foi criada uma “vaquinha” virtual para ajudar na reforma da casa de Mari. Uma das representantes das Azulindas, Andreia Ribeiro contou como surgiu a ideia e falou sobre o que a Mari representa para todos que fazem parte da torcida.

“A Mari é uma pessoa acolhedora e sábia. A ideia começou quando ela mandou um áudio chorando, falando sobre a situação. Ela estava desesperada e aquilo me cortou o coração. Mobilizamos alguns remistas e conseguimos um valor para ajuda-la. Um amigo foi até o local e fez um levantamento de material e valores da mão de obra. Amigos do escritório onde trabalha criou uma vakinha e estamos na luta para conseguir o valor final”, disse.

A reforma da casa de Mari está orçada em R$25 mil. Até o momento mais de R$4 mil já foram arrecadados por amigos. A equipe de OLiberal conversou com Marilene, que está surpresa com tanto carinho.

“Perdi sofá, armário, material da confeitaria na hora da enchente. Eu desabei com tudo aquilo, minhas filhas presenciaram meu desespero. Dividi a angustia com amigas remistas, sem comentar, foram falando com amigos do meu trabalho e criaram essa campanha. Estou bastante emocionada, isso mostra que a amizade existe”, falou.

Nas redes sociais muitas pessoas demonstram carinho pela Mari. Na página das Azulindas no Facebook, foi disponibilizado números de telefona para quem quiser ajudar com material de construção.

Mari comentou sobre as dificuldades que enfrenta e que possui um sonho de reconstruir a casa onde morou com os pais, já falecidos.

“Sempre tivemos dificuldades, nós gostaríamos de ter uma casa melhor, mas nunca conseguimos, o dinheiro sempre foi pouco. Já tentamos empréstimos, mas o valor disponível não daria para fazer quase nada. Aos poucos a casa foi deteriorando, as coisas ficando cada vez mais difíceis até chegar nesta situação. Obrigado aos amigos que fiz, no escritório, nas arquibancadas. Agradeço de coração”, falou.

Quem quiser ajudar pode doar virtualmente pela “vaquinha virtual”, ou então entregando materiais de construção no endereço Rua Fernando Guilhon, 2023, bairro da Cremação. Mais informações pelos telefones 98304-5042 ou 98145-8390.

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