Torcedora do Remo afirma que o seu remismo vem de berço

Meu amor pelo Clube do Remo vem de berço e é histórico. O remismo e o sangue azul na minha família vem como herança do meu avô, homem nortista, caboclo marajoara, que vestiu a camisa azulina como atleta do Remo na canoagem. Ele nos contou suas histórias e feitos com o Mais Querido, fazendo desses fatos e acontecimento um livro de vida, e assim ensinando aos filhos, e agora netos, sobre um amor, O amor ao Remo. Esse amor pelo Leão é o legado do meu avô, que levo comigo e passarei para meus filhos. Neta de um marajoara de Santa Quitéria e uma brangantina, tenho o puro sangue nortista, com orgulhoso traço indígena, e não poderia deixar de ser torcedora do time que mais bem representa as raízes nortistas.

Quando participei do projeto das Leoas Azulinas, como animadora, pude conhecer o clube mais de perto, atletas, funcionários, sócios, diretores. Isso só fez o Remo ser ainda mais essencial na minha vida. E agora, após uma fase tão ruim que vivenciamos, esse acesso enche nosso coração de felicidade, de esperança.
Sabe, existe um abismo entre amor e paixão. Há períodos que sou mais apaixonada, intensa, outros que sou mais benevolente, mas uma coisa eu sempre soube, nunca deixei de amar o Remo. Seja sem divisão, seja na série D, C, B, A, Libertadores, mundial, Parazão, série B, eu nunca deixarei de te apoiar Leão, jamais jogará sozinho. Que venha a Série B!