Técnico do Remo defende planejamento, cita 7 a 1 e afirma sobre a base: 'Estamos muito defasados'

Nas últimas semanas, alguns questionamentos em relação á quantidade de zagueiros e volantes no elenco do Remo foram feitos. Quem não gostou nada disso foi o técnico Mazola Júnior, que defendeu o planejamento de reforços feito pelo Leão, antes da retomada dos jogos de futebol.

"Não vejo nove volantes. Escutei muito essa situação de quantidade volantes e zagueiros. Posso afirmar que hoje temos 20 jogadores de linha. Não podemos esquecer que Pingo, Warley e Laílson vão passar por um trabalho que não tiveram na base. Em relação ao trabalho na base, estamos muito defasados e somos muito obrigados a fazer no profissional", afirmou o técnico.

Mazola utilizou o fracasso de 2014, para exemplificar que apenas as nomenclaturas da posições dos jogadores não podem definir quem eles são: "É bom partir para um lado de evolução. Pós-2014, que os treinadores brasileiros estavam ultrapassados e precisavam se reciclar. Voltei à estudar e, sinceramente, tudo o que vi, únicas novidades, foram as nomenclaturas. A Alemanha de 2014 jogava com três médios (volantes), e o camisa 10 jogava aberto".

Uma das críticas feitas por Mazola direcionadas ao Remo pré-pandemia era a falta de experiência dos jogadores. Agora, o treinador avaliou o novo Leão de forma positiva, ainda que ele prefira não realizar comparações com a antiga equipe.

"No papel, o objetivo que queríamos em relação ao grupo de trabalho, foi alcançado: time mais experiente, que sente menos pressão e cobrança da torcida. Nessa situação, acredito que o grupo do Remo vem muito mais forte. Em relação ao Paraense, se aquele grupo [era o certo] ou esse, não posso ser irresponsável de fazer essa comparação", finalizou.