Presidente do Remo explica proposta feita pela Kappa e não descarta marca própria

O Remo vive um momento difícil financeiramente. Cotas de patrocínios bloqueadas, parte das rendas dos jogos partilhada com a justiça e no meio disso tudo o Leão buscando a tão sonhada Série B e com compromissos a cumprir com atletas e funcionários. Com este cenário o Remo busca novas fontes de renda e uma delas pode vir de um novo fornecedor de material esportivo.

Hoje o Leão é vestido pela Topper, que é parceira do Remo desde 2016. Mas o Conselho Deliberativo do Remo (Condel), em votação na Sede do Remo, aprovou e deu preferência para a mudança de material esportivo e a empresa é a marca italiana Kappa.

Em conversa com OLiberal.com, o presidente do Remo explicou a proposta feita pela fornecedora e revelou percentual de royalties que o clube pode receber com a marca italiana.

"A proposta foi feita pela Kappa para o Remo. O Condel aprovou tanto a Kappa quanto a marca própria em parceria com a Bomache, como propostas viáveis. Os percentuais são muito parecidos, só que a Kappa ofereceu um 35.9% de royalties para o clube, mais que o dobro que a Topper paga atualmente para o Remo, que hoje são de 15% e vestindo todas as modalidades do clube", falou.

Bentes confirmou que o negócio ainda não foi fechado, mas se encaminha para um final feliz para empresa e clube. O presidente azulino disse ainda que o a questão da marca própria não está descartada.

"É uma exigência do clube a antecipação de R$450 mil de imediato, dividido em três parcelas. A Bomache já sinalizou a favor e a Kappa está analisando a forma de fazer isso. Essa é a diferença. Resolvendo a questão desse valor a preferência é da Kappa, não resolvendo a preferência passa a ser da Bomache", finalizou.

O contrato entre Remo e Topper vai até o final de 2019 e o Remo já sinalizou à empresa que não possui interesse em prorrogar o contrato, mas que vai cumprir o acordo até o fim, fincando assim isento de multas contratuais.