Mesmo com a família bicolor, Lucas conta que o Remo é sua paixão

O que eu sinto não consigo explicar, quando vejo tua bandeira tremular, visto o manto e te declaro o meu amor, é o que o meu pai desde o berço me ensinou", esse é o trecho de uma música feita por uma torcida do Remo, que infelizmente não bombou nas arquibancadas, mas resume perfeitamente todo o meu sentimento.

Minha relação começou desde pequeno, por gostar de azul marinho, além do meu pai sempre falar do Remo pra mim. Comecei a gostar de futebol por volta de 2002, ano dos maiores feitos do time rival. Mesmo com minha mãe, meu irmão e a grande maioria dos meus parentes maternos torcendo pelo rival, nada disso foi suficiente pra interferir na minha escolha.

Meu primeiro jogo no estádio foi em 2004, um Remo 2x1 Carajás, no Baenão. Pouco depois, o Leão venceu um Re-Pa por 2x0 e foi bicampeão paraense com 100% de aproveitamento. No ano seguinte, o Remo foi Campeão Brasileiro da Série C e fui em todos os jogos do Leão no Mangueirão. Lembro quando meu pai me levava ao Baenão e eu fazia questão de sempre querer assistir o jogo encostado no alambrado.

O Remo é muito mais que o clube que torço, é meu companheiro, minha terapia, algo que melhora o meu astral. Um fim de semana sem jogo do Leão não é a mesma coisa. Muitos preferem ir à praia, ou curtir um cinema ou uma balada. Meu hobby preferido é ir ao estádio apoiar o meu clube amado, e sempre poder estar o mais perto possível do Remo.