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De volta ao futebol, meia do Remo revela: 'Cheguei ao hospital com apenas 20% de vida'

Jogador contou com solidariedade dos torcedores do Remo e Paysandu

Fabio Will
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O meia do Remo, Carlos Alberto, que foi diagnosticado com insuficiência medular aguda em 2019, retornou aos gramados nesta semana, contra o Tapajós, pela última rodada da primeira fase do Parazão. O jogador entrou na segunda etapa e ajudou o Remo a vencer por 3 a 1. Ainda comemorando o retorno aos gramados, o meia relembrou os momentos difíceis que passou no hospital, tendo que realizar transfusões de sangue e tendo passado também por uma cirurgia de apendicite.

Com 26 anos, Carlos Alberto viveu a dúvida do encerramento precoce da carreira, mas contou com ajuda de pessoas especiais e deu detalhes sobre o momento difícil que teve que passar com familiares e amigos.

“Passa um filme na cabeça, desde a minha internação até o momento de entrar em campo depois de um ano e 23 dias. Poucos sabem, mas até dezembro eu não sabia se poderia voltar ao futebol, cheguei no hospital com 20% de vida, então foi algo inexplicável, os médicos falam que eu sou um ‘milagre de Deus’. Pude retornar as atividades, quero voltar a atuar em alto nível e agora é trabalhar muito para chegar ao patamar dos meus companheiros”, disse.

SÓ AGRADECER

Carlos Alberto sabe que ainda precisa de um pouco mais de tempo para chegar a um condicionamento físico ideal, para atuar mais tempo com a camisa do Remo, mas não deixou de agradecer a quem esteve sempre ao seu lado e brincou, dizendo que já se sente um paraense, após as dificuldades enfrentadas.

“Agradeço a todos os torcedores que doaram sangue. Agora muitos falam que eu tenho sangue paraense e o foi povo do Pará me salvou, já que utilizei 15 bolsas de sangue. Sou muito grato ao Remo por toda a minha vida, aos médicos, em especial ao Jean Klay, que é uma pessoa que vou citar sempre, pois me ajudou muito, que conversou comigo, com a minha família”, contou.

JOGAR NOVAMENTE

“A sensação é inexplicável, meus companheiros me acolheram muito bem. Antes da pandemia estava me preparando bem, aí veio a paralisação, fiquei mais ansioso ainda, já que não sabia quando voltaria a jogar, aí tive que fazer uma cirurgia de apêndice e foi mais um processo e agora é só agradecer a todos por esse momento único”.

PARTE FÍSICA

“Tenho trabalhado um pouco mais, pois ainda falta força e mais treinamentos. Na parte tática e técnica eu não fiquei para trás, mas no quesito físico sim. Estou disposto a voltar o bom futebol, conseguindo atuar a partida toda”.

FORÇA DO ELENCO

“Acredito que o plantel desse ano temos peças de reposição, isso está ganhando as partida. O grupo é muito forte, com cada posição tendo dois três atletas bons e peças boas ficando de fora e o professor possui um leque de opções”.

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