Apaixonada pelo Remo, Joyhare Souza conta sobre o orgulho de ser Leão

“Eu sou Remo, eu sou Leão”, é a frase que pronuncio instantaneamente e com a mão no coração sempre que me perguntam para qual time vai a minha torcida. O amor pelo Clube do Remo eu herdei dos meus pais, aprendi com eles a apoiar o nosso time incondicionalmente em cada uma de suas missões, independente de resultados.

Uma das memórias mais emocionantes que eu tenho data do dia 4 de junho de 2014, era aniversário da minha mãe e dia de clássico. Era a última rodada pelo Campeonato Paraense daquele ano e o nosso Leão estava numa situação delicada, foi um inédito jogo de baixo público azulino. Minha mãe, torcedora apaixonada, disse que de presente ganharia uma vitória do Leão de quatro gols pelo seu especial dia 4.

Com essa expectativa vibramos com mais afinco naquele jogo de ida e em resposta, contra todas as probabilidades o Remo venceu a partida com um emocionante placar de 4 a 1, garantindo mais tarde, o título de campeão paraense naquele ano. A emoção foi inexplicável como sempre o é.

E é essa energia que emana das arquibancadas, ruas, dos lares, a emoção de cantar o hino, a dor do aprendizado com os erros, o sentimento surreal de gritar “GOL!”, o orgulho em levantar taças, o humor ácido das “encarnações” são todos os motivos que me fazem envergar o manto azulino com muito amor e sempre me reafirmam a certeza de que escolhi o time certo.