Andreia fala sobre a energia que é torcer pelo Remo

"A paixão pelo futebol vem desde criança e hoje, que tenho a liberdade para torcer, é algo sem medida. Poder ver seu time, no meu caso, o Remo, adentrar ao estádio e as bandeiras tremulando, a bateria arrepiando e incendiando a torcida, não há melhor euforia.

A cada jogo a cidade se transforma e a energia muda em prol de ver os jogadores honrar a camisa, ganhando ou perdendo seremos sempre torcedores apaixonados. Como Remista, sei bem desses sentimentos. Eles se modificam a cada ano, uma nova esperança surge a cada contratação em busca de novos campeonatos e títulos.

Ir ao estádio sempre foi incentivo do meu pai Cruz, íamos em família, sem nem nos importar com o preconceito na época, por acharem que estádio não era ambiente para mulheres. Pelo contrário, sempre foi um ambiente saudável e respeitoso por toda torcida, sempre acolhendo, pois, também existiam a família de jogadores presentes e o respeito sempre pairou.

Minha melhor lembrança vem dos anos de 1999 e 2000. Leão campeão paraense no antigo estádio do Mangueirão com a geral lotada, chega tremia o estádio. Último título da década de 90, as torcidas fazendo a festa cantando o hino, era de arrepiar.

Hoje em dia repasso esse amor pelo Remo por meu filho João Bento, levá-lo ao estádio e vê-lo entrar com os jogadores me traz enorme alegria por ele poder sentir, desde pequeno, a melhor energia do mundo: A energia de um clássico Re-Pa. O Remo é a minha vida, minha história e meu amor."