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Remo tenta evitar bloqueio de R$45 mil da renda do clássico contra o Paysandu

Clube alega ter quitado débitos com a cota da Copa do Brasil

Fabio Will

Além de encarar o rival Paysandu no próximo domingo (8), às 16h, no Mangueirão, o Remo terá outro adversário: a justiça trabalhista. O clube terá que pagar mais de R$ 45 mil para pagamento de dívidas.

O clube azulino firmou acordo com a justiça trabalhista de pagar R$ 22 mil por jogo para abater o débito remista. Porém, no último jogo contra o Carajás, no Baenão, o valor não foi recolhido por conta do documento não ter sido emitido em tempo hábil, ficando para o clássico o recolhimento de R$ 45.081,48, referente à partida contra o Pica-Pau e contra o Paysandu.

A reportagem de OLiberal conversou com o advogado do Remo, André Serrão, que contesta as cobranças, já que o clube quitou a dívida anual com a justiça através da cota oriunda da Copa do Brasil. O Remo vai tentar evitar o bloqueio.

“Havia essa previsão de bloqueios de forma anual, feita em 2019. Antes o clube tinha 20%, 30% da renda bloqueada e fechamos neste valor de um pouco mais de R$20 mil. Mas não faz sentido que tenha bloqueio, já que com o avanço do clube na Copa do Brasil repassamos o valor (R$500 mil) para a justiça de trabalho e isso quita e evita que tenham esse arresto”, disse.

Os advogados do clube estão em constante diálogo com representantes da justiça do trabalho para que não tenha mais esse repasse do Remo por jogo durante esta temporada.

“Estamos conversando para tentar evitar para que isso ocorra. A expectativa é muito boa”, finalizou.