Treinador do Paysandu cita erros capitais da arbitragem e elogia atuação da equipe: 'Tenho orgulho'

Papão fez um jogo equilibrado, mas acabou eliminado diante do CRB

Redação Integrada
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O Paysandu, de novo, ficou no 'quase'. Após perder a classificação para a Série B e a final da Copa Verde nos pênaltis, ambas frustrações de 2019, a equipe voltou a falhar da mesma forma em um jogo decisivo e, novamente, nas penalidades máximas. Dessa vez, em 2020, sendo que a desclassificação na segunda fase da Copa do Brasil tem um aspecto financeiro: o clube deixou de faturar R$1,5 milhão como cota de participação na terceira fase.

O treinador do Papão, Hélio dos Anjos, evitou apontar culpados e tirou o peso da responsabilidade do zagueiro Micael, o único atleta que perdeu a cobrança. 'O jogo do Micael foi sensacional. Foi ótimo nos 90 minutos, imprescindível. Perema do mesmo nível", amenizou, citando a dupla de zaga. "Os jogadores se entregaram. Não tem como apontar culpados. A torcida precisa abraçar", defendeu. 

Arbitragem

Embora receoso, alegando que pode ser alvo de punição por parte da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Hélio dos Anjos não resistiu e criticou a qualidade da arbitragem conduzida por Paulo Roberto Alves Junior (CBF-PR). "O jogo foi parelho para termos dois erros assim. O que me deixa desanimado é arbitragem. Hoje, eu desanimei", revelou, apontando dois lances capitais. "Fizemos um gol legítimo por uma jogada que é nossa. O goleiro vem e bate no meu jogador. Ele marca falta?", questionou, sobre lance de gol anulado que abriria o placar a favor do Papão. "Foi uma cobertura perfeita do Tony e ele marca pênalti", reclamou o treinador bicolor sobre a penalidade marcada para o CRB. O lateral-direito Tony comentou. "Com todo respeito, tirei a bola limpa, clara. Espero que os próximos juízes sejam mais corretos".

Questão técnica e tática

A respeito das estratégias, que culminaram com um jogo equilibrado, o treinador do Papão interpretou da seguinte forma. "Não gosto de aprender perdendo. Mais uma vez, perdemos nos pênaltis. Todos precisam entender que nós jogamos pra caramba!", frisou. "Nós fizemos um jogo como tínhamos que fazer. Em nenhum momento, tivemos desequilíbrio no jogo. Fizemos tudo tudo para vencer. Jogamos, novamente, para vencer contra um time mais forte na questão financeira", argumentou.

Hélio defendeu a qualidade técnica e tática da sua equipe. "O Paysandu é muito Paysandu, independente da divisão que está. Nosso jogo é de intensidade. Sempre foi assim". No entanto, apesar dos elogios, foi inevitável comentar acerca do clima que se estabeleceu com mais um insucesso em momento decisivo. "Ninguém fica mais chateado que os jogadores. Tem gente lá, deitado, chorando...", disse. "Eu tive orgulho dos jogadores", concluiu o comandante.

 

 

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