Sobre atos de violência, advogado explica: "O Paysandu não é considerado reincidente"

Atos de torcedores preocupam o clube bicolor

Redação Integrada
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Pela segunda vez consecutiva, torcedores do Paysandu arremessam objetos para dentro do gramado do estádio da Curuzu. No primeiro caso, depois da vitória contra o Tombense-MG, o clube registrou um Boletim de Ocorrência e divulgou que um torcedor foi detido. Na segunda vez, procedimento semelhante foi tomado. 

Novamente, o clube se respalda para evitar a punição que seria a perda de mando de campo ou interdição do estádio da Curuzu. "Para a justiça, o STJD, o Paysandu não é considerado reincidente ainda porque aquele primeiro fato não houve processo. Para ser reincidente, tenho que ter uma punição anterior no mesmo ano. Agora é claro que esses atos reiterados nos preocupam", explica o vice-presidente de Operações do Paysandu, Alexandre Pires. 

Para Pires, o segundo ato de violência causa desconforto. "Podemos ser punidos por qualquer coisa. O torcedor tem total direito de vir, apoiar e criticar. O torcedor tem que ter paciência", pediu. 

Queixa-crime

Alexandre Pires reiterou que o Paysandu identificou o torcedor que arremessou objetos em campo, encaminhando-o à delegacia. No entanto, o clube considerou insatisfatório o procedimento do órgão de segurança. "O procedimento que foi realizado na delegacia não nos satisfez. Mediante a isso, nós vamos entrar com uma queixa-crime contra esse torcedor. Nós estamos aguardando também o relatório de serviço da Polícia Militar, onde é informado todas as providências que foram tomadas contra os torcedores infratores", pontou o advogado. 

O clube não pretende entrar com uma representação na corregedoria da Polícia diante da insatisfação com a atuação. "Vamos apenas oficiar a polícia para que a gente consiga uniformizar os atendimentos de casos de estatuto do torcedor pela Polícia Civil".

A documentação será encaminhada ao Rio de Janeiro para o representante jurídico do clube. "Não há processo disciplinar contra o Paysandu. O procurador analisa e decide denunciar ou não. Caso ele decida denunciar, nós já temos todas as provas no intuito de identificar e penalizar o autor das infrações".

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