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Paysandu explica gramado castigado da Curuzu e presidente desabafa: 'Fazemos malabarismos'

Campo do Estádio está em más condições por conta do 'curto descanso', aponta diretor de estádio do clube

Andre Gomes
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Há quase dois meses, o Paysandu mudou de casa. Desde o início de outubro, o clube deixou de atuar no Estádio da Curuzu para mandar seus jogos no Mangueirão. Tudo isso em meio à polêmica e críticas de Ricardo Gluck Paul, pois seus opositores teriam tirado do clube a possibilidade treinar no campo do Kasa.

Vale lembrar que no final de setembro, o Paysandu solicitou a troca, porque a Confederação Brasileira de Futebol não permite que o clube jogue e treine no mesmo local. Essa rotina prejudica de forma profunda a qualidade do gramado e, consequentemente, o próprio jogo.

Gramado em más condições

Na última quarta-feira (25), a Curuzu recebeu a partida da Copa do Brasil sub-17 entre Desportiva e Sport-PE, com vitória de 1 a 0 dos pernambucanos. Mas o que chamou a atenção foi o estado negativo do gramado. Como o clube apenas treina no local, a equipe de O Liberal entrou em contato com o Bicola para saber as razões da atual condição do campo.

O gerente de estádio, Valdecir Alves Júnior, o Seedorf, explicou: "O gramado é utilizado para treinos e acaba não tendo tempo de descanso, e é preciso ter. O prazo tem que ser mais longo, esse é um dos principais motivos. "Depois de, se Deus quiser, conquistarmos [o acesso], vamos voltar a fazer o trabalho que sempre é feito anualmente. Corte do local, retirada de ervas daninhas, adubação e etc. Nós fazíamos em dezembro, agora deve ser no final de janeiro. Estou esperando o calendário de jogos", revelou.

Reforma

Fato é que nas últimas semanas, a Curuzu recebeu partidas da equipe sub-23, da equipe feminina e também partidas das divisões de base. O que prejudicou ainda mais a recuperação do campo. Além disso, com a bagunça que a pandemia gerou no calendário futebolístico, as reformas feitas sempre depois do término de cada temporada sofrerá um atraso.

Desabafo

A reportagem também conversou com o presidente bicolor, Ricardo Gluck Paul, que afirmou que tem intenção de tirar o Paysandu por uma semana da Curuzu, para que o campo recebe o devido cuidado.

O mandatário reforçou as críticas à oposição, por causa da impossibilidade de treinar no Kasa. Além disso, fez um desabafo, devido às dificuldades causadas pela pandemia:

"Às vezes a gente se esquece o momento que estamos [em meio à pandemia]. O Paysandu fez 24 jogos de portões fechados. Tem muitas dificuldades que vocês [imprensa] nem enxergaram ainda. Às vezes tiram do contexto da pandemia, e ela é um problema grave. Ninguém se pergunta como a gente tem feito para chegar aonde chegou. Falam que o Paysandu está com salários atrasados. Fazemos malabarismos. Como a gente fez para chegar até aqui e como vamos chegar até o final? Ainda tem mais dois jogos da primeira fase e se passar, se Deus quiser, mais seis. CBF confirmou Copa Verde, fevereiro começa estadual. Como é que está a situação dos clubes?", questionou. 

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Paysandu
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